Produtores rurais e pecuaristas do centro-norte de Goiás temem prejuízos de R$ 224 milhões nas colheitas caso não chova em Goiás nos próximos dias. Segundo dados da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), a estimativa de perda chega a 20% no centro-norte goiano e a 4,2% em todo o estado. No total, os prejuízos podem chegar a R$ 450 milhões.
Diante da situação, os produtores das regiões mais afetadas se reuniram ontem (22), em Porangatu, para discutirem medidas e soluções em busca de minimizar os prejuízos e perdas. Na ocasião, foram colhidas assinaturas solicitando a prorrogação do prazo de plantio da soja de 31 de dezembro para 15 de janeiro.
O documento deve ser encaminhado através da Faeg, para a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), entidade responsável pela fiscalização, que analisará a situação em benefício aos municípios mais afetados.
Segundo o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, um dos primeiros passos foi dado na intenção de reverter à situação. De acordo com ele, a apresentação do termo junto a Agrodefesa, será um dos fatores primordiais nesse processo. Para ele, outro fator é contar com o seguro rural e uma política agrícola eficiente para respaldar os produtores rurais frente às consequências climáticas.
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