15 de novembro de 2024
Economia • atualizado em 12/07/2024 às 17:32

Produção industrial goiana tem a segunda maior alta entre 17 estados; crescimento de 8,5% em maio

Goiás ficou atrás apenas do Rio Grande do Norte (25,8%) e à frente de Bahia e Maranhão, que dividiram o terceiro lugar com 6,8%
O destaque foi para a fabricação de máquinas e equipamentos, com aumento de 132,5%. Foto: Marco Vargas/EBC
O destaque foi para a fabricação de máquinas e equipamentos, com aumento de 132,5%. Foto: Marco Vargas/EBC

A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (12), apontou que a produção industrial goiana teve a segunda maior alta entre 17 unidades federativas analisadas. Em Goiás, o crescimento foi de 8,5% em maio, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O estado ficou atrás apenas do Rio Grande do Norte (25,8%) e à frente de Bahia e Maranhão, que dividiram o terceiro lugar com 6,8%. Conforme a pesquisa, os números de maio marcam o 13º aumento consecutivo da indústria goiana.

Os dados demonstram variação acumulada no ano e em 12 meses de 10,2% na série com ajuste sazonal. Já na comparação de maio com abril de 2024, a produção goiana cresceu 1,3%, indo na contramão da média do país, que caiu 0,9%.

Industrial goiano

Entre as 13 seções e atividades industriais goianas, 13 apresentaram alta no mês de maio, em Goiás. O destaque foi para a fabricação de máquinas e equipamentos, com aumento de 132,5%.

No final de abril, já com cenário em alta, a multinacional de maquinários agrícolas Jonh Deere confirmou investimento de R$ 700 milhões no estado nos próximos cinco anos, com expectativa de geração de 400 empregos, por meio da ampliação da planta fabril localizada em Catalão. Além desse setor, também tiveram bom desempenho a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (68,3%), e a fabricação de produtos alimentícios (8%).

Ranking nacional

Nacionalmente, a indústria caiu pelo segunda vez em dois meses consecutivos na comparação com o mês imediatamente anterior, ou seja, na série com ajustes sazonais. Na comparação com maio de 2023, a indústria brasileira também recuou 1%, após a forte alta registrada no mês de abril, em 8,4%. Mesmo com as quedas, os acumulados no ano e em 12 meses se mantêm positivos, 2,5% e 1,3%, respectivamente.


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