22 de dezembro de 2024
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Produção goiana de tomate deve crescer 36,6%, estima IBGE

Ainda segundo o levantamento, Goiás é provável de se manter em primeiro lugar na produção nacional do fruto
A área plantada do fruto também deve registrar crescimento no estado. (Foto: Divulgação/Embrapa Hortaliças).
A área plantada do fruto também deve registrar crescimento no estado. (Foto: Divulgação/Embrapa Hortaliças).

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de tomate em Goiás deve crescer 36,6% na safra 2024 e chegar a 1,4 milhão de toneladas.

Ainda segundo o levantamento, Goiás é provável de se manter em primeiro lugar na produção nacional do fruto, à frente de estados como São Paulo (1 milhão de toneladas) e Minas Gerais (519,4 mil toneladas), que aparecem em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

A área plantada do fruto também deve registrar crescimento no estado, passando de 13,2 mil hectares, na safra 2023, para 14,8 mil hectares plantados na atual safra – aumento de 12,3%, segundo dados do IBGE.

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) informa que o prazo permitido para transplantio de mudas de tomate rasteiro, destinado à indústria, foi finalizado no dia 30 de junho. Mesmo caso do tomate tutorado, que é o tomate de mesa, nos municípios onde a normativa determina.

“Finalizado esse período, a safra deve se desenvolver com a produção dos frutos, com um crescimento muito significativo de quase 400 mil toneladas em comparação com a safra anterior”, celebra o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

Isso mostra que Goiás tem cumprido com a legislação e mantido sua produção segura, longe de pragas, o que favorece esse crescimento.

José Ricardo Caixeta Ramos

Prevenção e controle de pragas

A Agrodefesa é responsável pelo Programa Estadual de Prevenção e Controle de Pragas em Tomate, que estabelece medidas fitossanitárias obrigatórias para prevenção e controle da mosca branca e do geminivírus no estado (Instrução Normativa nº 06/2011 da Agrodefesa).

Entre as medidas estão o calendário de plantio, o cadastro de propriedades junto à Agrodefesa, a eliminação dos restos culturais de tomate até 10 dias após a colheita de cada talhão, a destruição de plantas voluntárias de tomate imediatamente após o surgimento e a produção de mudas em ambiente controlado.

“Esse calendário de plantio, por exemplo, é uma das medidas estabelecidas segundo o Manejo Integrado de Pragas na cultura do tomateiro, para que, de novembro a janeiro, não tenhamos plantas de tomate no campo, uma vez que é período de grande incidência da mosca-branca e propício à contaminação por geminiviroses nas principais áreas de cultivo do estado”, explica a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio.

A Agência também determina o cadastramento eletrônico de propriedades e áreas produtoras de tomate, no Sistema de Defesa Agropecuário (Sidago), disponível no site. O cadastro deve ser feito a cada novo plantio, em até no máximo 15 dias após o transplantio.


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