A Procuradoria-Geral da República foi comunicada oficialmente pelas autoridades espanholas do pedido de prisão de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF.
A partir de agora, o órgão pretende acelerar a solicitação de compartilhamento do processo para investigar o cartola no Brasil.
Essa requisição à Espanha, segundo a reportagem apurou, deve ocorrer ainda nesta semana. A apuração deve ser conduzida por procuradores no Rio de Janeiro.
A juíza Carmem Lamela expediu uma ordem internacional de busca e captura de Teixeira, 70, que vive no Rio de Janeiro.
A decisão foi assinada no dia 12 de junho pela magistrada e não foi cumprida até agora. O Brasil não tem tratado de extradição com a Espanha.
Há pelo menos duas investigações em curso no Rio de Janeiro e esta também será encaminhada ao Estado.
Uma possível investigação poderia levar o cartola brasileiro a ser denunciado, processado e condenado em território brasileiro.
Como o Brasil não extraditará Teixeira, entende-se que a Procuradoria tem o compromisso internacional de transferir o processo para o Brasil.
O cartola brasileiro é acusado de lavar milhões de euros junto com Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona. O dirigente catalão está preso há cerca de dois meses na Espanha. Já Teixeira permanece livre no Brasil. (Folhapress)
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