Os procuradores da força tarefa da Lava-Jato publicaram uma nota na tarde da última quinta-feira (18/04) em que rebatem as acusações que os vincularam a vazamento de informações que embasaram reportagens sobre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli. As reportagens, veiculadas na Revista Crusué e no site “O Antagonista” foram retiradas do ar por determinação do ministro Alexandre de Moraes.
A nota disponível diz que os procuradores apenas “acessaram os autos do que foi juntado o documento que trata da matéria da Revista Crusoé intitulada “O amigo do amigo de meu pai” apenas depois de sua publicação nos portais e taxaram a associação de vazaemento como acusação “leviana”. “A tentativa leviana de vincular o vazamento a procuradores da FT é apenas mais um esforço para atacar a credibilidade da força-tarefa e da operação, assim como de desviar o foco do conteúdo dos fatos noticiados.”, menciona.
A nota termina dizendo que a acusação é “infundada” e que “levanta suspeita sobre a isenção de quem realiza e sobre a real intenção de quem os persegue”.
Coordenador da Lava-Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol utilizou o Twitter para se manifestar citando trechos da nota publicada:
Acusação de q Força Tarefa da Lava Jato vazou dados é falsa. “A tentativa leviana de vincular o vazamento a procuradores da FT é apenas + 1 esforço p/ atacar a credibilidade da FT e da operação, assim como d desviar o foco do conteúdo dos fatos noticiados” https://t.co/jzbm1pQUA3
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) 18 de abril de 2019
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