15 de novembro de 2024
situação de emergência • atualizado em 17/04/2024 às 12:50

Procon relata aumento de reclamações após autuação contra Hapvida Goiânia

Com a repercussão, diretores da Hapvida de São Paulo procuraram o PROCON para conversar e foi agendada uma reunião emergencial sobre o assunto
Marco Palmerston destacou que as denúncias estão chegando principalmente nas redes sociais após a divulgação de vídeos que mostram falhas no atendimento. (Foto: Altair Tavares/Diário de Goiás).
Marco Palmerston destacou que as denúncias estão chegando principalmente nas redes sociais após a divulgação de vídeos que mostram falhas no atendimento. (Foto: Altair Tavares/Diário de Goiás).

O superintendente do Procon Goiás Marco Palmerston afirmou em entrevista a Altair Tavares que o número de denúncias relacionadas à má prestação de serviço do plano de saúde Hapvida após autuação na última sexta-feira (12) aumentou. Durante a fiscalização feita no hospital Jardim América, como medida cautelar, o Procon Goiás notificou a suspensão da venda de novos planos de saúde Hapvida em todo Estado por sete dias.

Marco destacou que as denúncias estão chegando principalmente nas redes sociais após a divulgação de vídeos que mostram falhas no atendimento. “São clientes do plano que pagam mensalmente e na hora em que mais precisam não são atendidos. Existe uma demora exagerada, principalmente nos casos graves. Isso nos deixou mais preocupados ainda e com certeza, depois que foi feita a autuação e fizemos a fiscalização, diversas outras reclamações apareceram”, pontuou.

Durante a fiscalização, foi constatado a ausência de serviço de triagem no pronto atendimento, desrespeitando normas da Agência Nacional de Saúde (ANS). Além disso, foram observadas falhas como falta de lençóis nos leitos, ausência de equipamentos como medidores de pressão e manuseio inadequado de medicamentos e seringas.

Com a repercussão, diretores da Hapvida de São Paulo procuraram o PROCON para conversar e foi agendada uma reunião emergencial sobre o assunto. “O vice-presidente institucional da empresa fez contato com o Procon Goiás e pediu uma reunião emergencial pra está vindo conversar com o Procon e vamos ver o que a empresa vai justificar e que ela vai trazer de novidade”, explicou Palmerston.

Eles vão ter que se comprometer porque senão isso vai ficar cada vez pior. Essa proibição de sete dias foi uma coisa inédita e com certeza eles vão ter que trazer soluções pro consumidor goiano.

Marco Palmerston

A empresa autuada está sujeita a multa que varia de R$ 754 a R$ 11 milhões, dependendo da gravidade do dano e faturamento da empresa. Os consumidores podem denunciar através dos canais de comunicação do Procon Goiás, como os telefones 151 (Goiânia) e (62) 3201-7124 (interior), ou pela plataforma Procon Web.

Confira a entrevista na íntegra:


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