23 de dezembro de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 00:59

Procon investiga Bonasa após denúncia de supermercadistas

Fotos: Goiás Agora
Fotos: Goiás Agora

Durante uma vistoria na tarde da última sexta-feira (24), o Procon Goiás, em conjunto com Agrodefesa, inspecionou uma carga de frangos que apresentava irregularidades nas datas de fabricação e vencimento dos produtos. A abordagem aconteceu em Trindade, na Região Metropolitana da capital. Ao todo, os fiscais apreenderam aproximadamente 932,9 kg de frango.

Na ação foram verificados produtos com datas de validade remarcadas, sendo que em alguns constavam duas datas de vencimento. Outra parte da carga apresentava produtos com data de fabricação ou data de vencimento ilegíveis. Os produtos com as datas adulteradas foram apreendidos pelo Procon Goiás e encaminhados à Agrodefesa para providências cabíveis.

A carga, que chegava para abastecer supermercados do município, pertence à empresa Bonasa. O Gerente de Fiscalizações do Procon-GO, Marcos Rosa, afirmou que ainda não pode informar se os produtos eram ou não de responsabilidade da empresa Bonasa ou de algum distribuidor.

Segundo ele, as investigações começaram após a denúncia de um supermercado sobre supostas irregularidades de produtos da empresa Bonasa. Em seguida os órgãos começaram a realizar monitoramentos nas cargas da empresa.

A apreensão aconteceu quando a carreta estava descarregando em um supermercado da cidade. Como a descarga não foi concluída e o supermercado não chegou a receber os produtos, ele não foi autuado.

O Gerente faz um alerta aos fornecedores para verificarem as mercadorias recebidas, principalmente o prazo de validade. Se for verificado alguma espécie de adulteração ou produtos vencidos, os fornecedores devem devolver as mercadorias e denunciar a empresa ao Procon. Pois caso seja comprovado a ciência deles sobre possíveis adulterações, eles responderão junto a empresa ao crime de falsificação e/ou adulteração. Caso a irregularidade seja constatada pelo consumidor, ele deve reportar imediatamente a denúncia ao Procon.

O Diário de Goiás entrou em contato com a empresa Bonasa, mas ainda não obteve resposta. 

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