09 de janeiro de 2025
Orçamento

Procon Goiás divulga pesquisa de preços de material escolar para 2025 e alerta sobre práticas abusivas

A pesquisa revelou diferenças expressivas nos valores dos produtos. O lápis preto da Faber Castell apresentou a maior variação, chegando a 577,78%,
Levantamento ocorreu entre os dias 26 de dezembro de 2024 e 3 de janeiro de 2025, em 15 estabelecimentos de Goiânia. (Foto: Procon).
Levantamento ocorreu entre os dias 26 de dezembro de 2024 e 3 de janeiro de 2025, em 15 estabelecimentos de Goiânia. (Foto: Procon).

Com o objetivo de garantir economia para pais e responsáveis, o Procon Goiás realizou uma pesquisa de preços com 60 itens de material escolar, incluindo apontador, lápis, giz de cera, lápis de cor, caderno, borracha, lapiseira, pincel, tinta, bloco criativo e tesoura. O levantamento ocorreu entre os dias 26 de dezembro de 2024 e 3 de janeiro de 2025, em 15 estabelecimentos de Goiânia.

A pesquisa revelou diferenças expressivas nos valores dos produtos. O lápis preto da Faber Castell apresentou a maior variação, chegando a 577,78%, com preços entre R$ 0,90 e R$ 6,10. O apontador da mesma marca também teve uma discrepância relevante, sendo vendido entre R$ 1,25 e R$ 6,50, representando uma variação de 420%. Outro item essencial, a borracha branca nº 60, oscilou 300%, custando de R$ 0,25 a R$ 1,00.

O Procon também comparou os preços dos materiais escolares entre os anos de 2024 e 2025. A caneta hidrocor ponta grossa (12 unidades) registrou o maior aumento, subindo de R$ 25,13 para R$ 33,13. A tesoura escolar da Tramontina também apresentou alta, passando de R$ 1,34 em 2024 para R$ 1,68 em 2025.

Por outro lado, alguns itens tiveram redução nos preços. A pasta plástica com elástico da marca Dello, por exemplo, caiu de R$ 4,79 em 2024 para R$ 3,31 em 2025.

Atenção às práticas abusivas

O Procon Goiás alerta que as listas escolares devem conter apenas itens de uso individual. Materiais como álcool, tinta para impressora e papel higiênico devem ser incluídos nos custos operacionais das instituições.

Além disso, as escolas não podem exigir marcas específicas nem indicar estabelecimentos para compra dos materiais. Já os uniformes podem ser comercializados pela escola ou por fornecedores indicados, visando a segurança dos alunos.

Dicas para economizar

  • Reaproveite materiais: Verifique itens do ano anterior que ainda podem ser usados.
  • Pesquise preços: Compare valores em diferentes lojas antes de comprar.
  • Cuidado com promoções: Produtos com preços baixos podem ser compensados com valores mais altos em outros itens.
  • Compre em grupo: Algumas lojas oferecem descontos para compras em grandes quantidades. Reúna outros pais para aproveitar melhores condições.

Com planejamento e atenção, é possível garantir os materiais escolares necessários sem comprometer o orçamento familiar.


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