22 de dezembro de 2024
Economia • atualizado em 13/02/2020 às 09:58

Procon cobra redução de R$ 0,30 no litro do Etanol

Superintendente do PROCON defende redução de preço do etanol (Foto: Samuel Straioto)
Superintendente do PROCON defende redução de preço do etanol (Foto: Samuel Straioto)

O PROCON Goiás analisou nos últimos dias preços de combustíveis em 60 postos situados na capital. O órgão de defesa do consumidor identificou que não há justificativa de aumento no Etanol e por isso solicitou, por meio da Procuradoria Geral do Estado, que a Justiça obrigue os postos a reduzir pelo menos R$ 0,30 centavos.

Conforme apuração do órgão, verificou-se que o lucro bruto saltou de R$ 0,24 centavos para R$ 0,53 centavos por litro de etanol vendido, o que representou um incremento de mais de 120% na margem de lucro dos comerciantes. Em relação a gasolina, procedimento administrativo foi aberto e documentações foram solicitadas junto aos representantes dos postos para identificar se houve ou não aumento abusivo.

De acordo com a superintendente do PROCON Goiás, Darlene Araújo, houve aumento de 100% entre julho e novembro deste ano no preço do etanol. Ela disse que não há motivos evidentes para que tivesse ocorrido o reajuste deste combustível. O processo ficará a cargo da 1ª vara da Fazenda Pública de Goiânia. Os levantamentos foram feitos nos postos com maior preço da gasolina e nas redes maiores.

Clique aqui para ver a relação dos postos que estão cobrando caro no litro do Etanol e da Gasolina

“Somente no Etanol identificamos um aumento de mais de 100% sem nenhuma justificativa. Identificamos nos nossos documentos uma elevação sem motivação do Etanol e continuamos as nossas análises na gasolina”, afirmou Darlene Araújo.

A superintendente do PROCON espera que com a redução do litro do Etanol possa haver também uma diminuição no preço da gasolina. Darlene Araújo espera que até na próxima segunda-feira, possa haver uma manifestação da justiça. Ela destacou que em 2015 o Procon havia conseguido uma vitória semelhante no judiciário, reduzindo preço que foi elevado de forma abusiva.

O Diário de Goiás procurou representantes do Sindiposto para comentar o assunto, mas as ligações não foram atendidas.

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