24 de dezembro de 2024
Política

Principal aliado do prefeito reeleito Cristóvão, Thiago Peixoto comemora: ele venceu nas urnas e na Justiça!

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás decidiu, na tarde desta quinta-feira (27/10), manter a vitória alcançada nas urnas pelo prefeito reeleito de Luziânia, Cristóvão Tormin (PSD). O placar foi 4 a 2 e nem precisou do voto de desempate (chamado de Minerva) do presidente do colegiado, desembargador Kisley Dias Maciel. A chapa majoritária do prefeito tinha sido indeferida em primeira instância pela Justiça Eleitoral por conta de problemas de documentação de registro da candidatura – especificamente na ata.

Um dos principais aliados de Cristóvão, o deputado federal Thiago Peixoto (também do PSD), comemorou a decisão do TRE. “Fez-se a justiça. O TRE confirmou o desejo das urnas e da população. Mesmo com a candidatura sob risco de não ser confirmada, o Cristóvão trabalhou muito e conseguiu reverter uma situação difícil. Mas, desde o início, acreditei que ele sairia vencedor das eleições e desta questão judicial”, afirma o parlamentar.

Na disputa com Marcelo Melo (PSDB), Cristóvão passou praticamente toda a campanha sob ameaça de que, caso saísse vitorioso das urnas, a Justiça Eleitoral não lhe conferisse o registro de candidatura. Como o seu principal concorrente também era de um partido da base aliada, o prefeito praticamente não teve apoio, especialmente de deputados federais. O grande aliado que teve em Brasília, desde o início, foi justamente Thiago.

“O prefeito fez um bom trabalho à frente da prefeitura de Luziânia. Transformou a cidade em um canteiro de obras. Ele é muito trabalhador. É claro que a população iria reconhecer isso”, comenta Thiago. Na apuração das urnas, no dia 2 de outubro, Cristóvão saiu vencedor com 39.660 votos contra 38.942 de Marcelo Melo. Caso a Justiça Eleitoral tivesse cassado o registro do prefeito, seriam realizadas novas eleições.

Mudança de rumo

No julgamento desta quinta, o relator do processo, desembargador Vicente Lopes da Rocha, decidiu reformar a sentença de primeira instância da juíza  Flávia Morais Nagato que tinha, inclusive, negado recurso do candidato e mantido sua decisão inicial no fim de setembro, às vésperas das eleições. O desembargador não conseguiu ver nos autos provas de que a convenção que definiu Cristóvão como candidato da coligação “Luziânia no Caminho Certo” tenha ocorrido de forma irregular. O que estava em questionamento era justamente a ata dessa convenção.

O julgamento tinha sido iniciado na última terça-feira e foi adiado por um pedido de vistas quando o placar estava em 3 a 2 favoráveis ao deferimento da candidatura de Cristóvão Tormin. Com a retomada da análise, nesta quinta, foi mais um voto somado à tese da defesa e a candidatura do prefeito foi confirmada. O caso ainda cabe recurso ao próprio tribunal e ao TSE.


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