22 de novembro de 2024
Saúde • atualizado em 07/10/2022 às 17:06

Primeiro lote de vacinas contra varíola dos macacos chega ao Brasil

As doses da vacina importada estão destinadas a um estudo feito pela Fiocruz para testar a eficácia do imunizante
Foram 50 mil doses compradas com o fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).Foto: Agência Brasil
Foram 50 mil doses compradas com o fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).Foto: Agência Brasil

O primeiro lote importado de vacinas conta a varíola dos macacos chegou ao Brasil na última terça-feira (4). De acordo com o Ministério da Saúde, as 9,8 mil doses da vacina contra a Monkeypox fazem parte de um combo de 50 mil doses compradas via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o final deste ano.

Segundo o Ministério, os imunizantes vão ser utilizados para estudos, em conformidade com o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, ressaltou a Saúde.

A pesquisa será coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Saúde e apoio da OMS. O objetivo do estudo, discutido em conjunto entre a Opas, pesquisadores e especialistas da área, é avaliar a eficácia da vacina importada. “O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, anunciou o Ministério.

Inicialmente, serão vacinadas pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados com Monkeypox, ou pessoas em tratamento com o antirretroviral para HIV. Ainda serão divulgados quais centros de pesquisa farão parte do estudo. De acordo com a Saúde serão consideradas “cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”, informou.

(Com informações da Agência Brasil)


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