29 de agosto de 2024
Mundo • atualizado em 19/01/2023 às 07:49

Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, comunica renúncia ao cargo; saiba motivo

Com apenas 42 anos, ela foi considerada uma das chefe de governo que melhor lidou com a pandemia de Covid-19
Jacinda Ardern informou sobre sua decisão em um evento do seu partido nesta quinta-feira (19). (Foto: reprodução)
Jacinda Ardern informou sobre sua decisão em um evento do seu partido nesta quinta-feira (19). (Foto: reprodução)

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, de 42 anos, comunicou sua renúncia ao cargo até o próximo dia 7 de fevereiro. O anúncio, feito em um evento de seu partido nesta quinta-feira (19), enquanto ainda era noite de quarta (18) no Brasil, foi justificado pela chefe de governo, detre outros pontos, por falta de energia necessária para continuar.

“Estou saindo, porque com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Inclusive a responsabilidade de saber quando você é a pessoa certa para liderar e quando não é […] Eu sei o que esse trabalho exige. E sei que não tenho mais a energia necessária para fazê-lo da melhor forma. É simples”, disse Jacinda aos colegas.

“Não quero deixar a impressão de que as adversidades que enfrentamos na política são a razão pela qual saímos. Sim, tem impacto. Afinal, somos humanos, mas esta não é a base da minha decisão”, reforçou a chefe de governo da Nova Zelândia, completando com um frase direcionada à sua família: “À minha filha Neve: a mãe está ansiosa para estar presente quando começar a escola este ano. E ao Clarke: vamos finalmente nos casar”.

O país terá eleições gerais em 14 de outubro deste ano e Jacinda poderia tentar a reeleição para o seu terceiro mandato, caso não renunciasse. Se as decisões se confirmarem e ela realmente renunciar e não se candidatar, ao menos deixou claro em seu pronunciamento que acredita na vitória de seu Partido Trabalhista nas eleições deste ano.

Jacinda Ardern ganhou destaque por se tornar, à época, a chefe de Executivo mais jovem do mundo, quando foi eleita a primeira vez, em 2017. Além disso, foi uma das chefe de governo que melhor lidou com as questões relacionadas à pandemia de Covid -19.

Em relação ao cargo, Ainda não está claro quem vai substituir Ardern. O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças Grant Robertson, que seria o indicado e é considerado um dos favoritos para a função, disse que não irá se candidatar.


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