O Boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (21), aponta aumento da previsão da inflação oficial do país deste ano de 4,39% para 4,5%. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é feita pelo mercado financeiro, a partir da expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos do país.
Apesar do aumento, a estimativa para 2024 ainda está no teto da meta de inflação almejada pelo Banco Central. A meta do Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, sendo o limite inferior de 1,5% e o superior 4,5%.
Assim sendo, para alcançar a meta de inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação fizeram o colegiado elevar os juros pela primeira vez em mais de dois anos.
No mês passado, puxada principalmente pela conta de energia elétrica das residências, a inflação no país foi de 0,44%, após o IPCA ter registrado deflação de 0,02% em agosto. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 12 meses o IPCA acumula 4,42%.
A projeção da inflação para 2025 também subiu de 3,96% para 3,99%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida, novamente, para 9,5% ao ano e 9% ao ano, respectivamente.
Com informações da Agência Brasil
Leia mais sobre: Banco Central / Inflação 2024 / Mercado Financeiro / Economia