Mudanças à vista. É o que está previsto para da Previ l. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, teria convidado um dos vice-presidentes do Banco do Brasil, Dan Conrado, para ser o novo presidente da instituição. A informação é do Jornal Folha de São Paulo.
Acompanhe a íntegra da matéria.
Mantega convida vice-presidente do BB para assumir fundo de pensão Previ
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, convidou na quarta-feira (23) Dan Conrado, um dos vice-presidentes do Banco do Brasil, para ser o novo presidente da Previ no lugar de Ricardo Flores.
A troca no comando do fundo de pensão do Banco do Brasil só deve ser efetivada na próxima semana. A renúncia de Flores está prevista para ocorrer entre hoje (24) e amanhã.
O nome, escolhido por Mantega e pelo presidente do BB, Aldemir Bendine, ainda será submetido ao crivo da presidente Dilma Rousseff.
O Palácio do Planalto considera que Flores estimulou uma disputa com o comando do Banco do Brasil que já dura meses, e o que resultou em sua substituição. Flores deve assumir o comando da Brasilprev ou da Invepar, empresa controlada por fundos de pensão, inclusive a Previ, e pela OAS.
Flores deixa a Previ após suspeita de ter simulado um empréstimo para justificar parte de dinheiro usado na compra de um imóvel em Brasília.
O caso, revelado pela Folha, levou a abertura de uma investigação no conselho da Previ, ainda não concluída.
No período em que ficou no cargo, ajudou o governo investindo dinheiro do fundo em projetos de infraestrutura de interesse do Executivo. Por isso, será acomodado em outro lugar.
Dan Conrado começou no BB como menor aprendiz e foi na gestão de Bendine que assumiu cargos na diretoria de marketing.
Em seguida, assumiu um cargo voltado para negócios no Estado de São Paulo, quando unificou a rede do banco Nossa Caixa com a do BB, até chegar à vice-presidência que cuida da rede de agências, função que ocupa atualmente.
Para não criar um constrangimento a Flores, que lidera reunião nesta quinta-feira no Espírito Santo na condição de presidente do Conselho de Administração da Vale, o Ministério da Fazenda não deve confirmar a informação até que a mudança seja efetivada.
No BB, a briga por poder já derrubou o vice-presidente de governo Ricardo Oliveira, substituído na semana passada pelo ex-senador César Borges, conforme antecipou aFolha.
A indicação dele contemplou o PR, insatisfeito sem cargos na Esplanada.
Para não criar um constrangimento a Flores, que lidera reunião nesta quinta-feira no Espírito Santo na condição de presidente do Conselho de Administração da Vale, o Ministério da Fazenda não deve confirmar a informação até que a mudança seja efetivada. (Folha de São Paulo)
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