O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) e o secretário de Finanças, Vinicius Henrique Alves, responsável pela apresentação dos dados financeiros da Prefeitura, não compareceram à audiência da Comissão Mista, de prestação de contas da gestão, relativas ao quadrimestre de 2023. O motivo foi um problema de saúde do secretário Vinicius, que justificou ausência encaminhando à Câmara Municipal um atestado médico.
Conforme a assessoria do presidente da Comissão Mista da Câmara, Cabo Senna (Patriota), ambos serão reconvocados para uma nova apresentação na terça-feira (26), às 8h. Senna abriu normalmente a sessão, pois o e-mail com o pedido de adiamento da audiência foi enviado na madrugada de hoje, por volta das 0h53 e não houve tempo hábil para o colegiado.
Na semana seguinte, ele prestará contas. Nós vamos fazer uma nova convocação para que, assim que o secretário de Finanças passar por esse momento difícil, ele preste contas aos munícipes desta capital. Então, nós vamos conversar com o procurador-geral desta Casa e vamos amiudar os assuntos, as conversas, e vamos buscar uma solução mais viável.
Cabo Senna
Os vereadores presentes tiveram o seu momento de fala. A vereadora da oposição, Aava Santiago (PSDB) criticou a forma como o prefeito agiu e defendeu que seja enviada denúncia contra Rogério Cruz, por ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal, já que afirmou ser esta “a terceira vez que ele adia a prestação de contas”. O vereador Sargento Novandir (Avante) disse que ficou “chocado e assustado” pela ausência do líder municipal e afirmou ser “um tapa na cara do goianiense”.
O vereador recordou sobre a Operação Endrôminas da Polícia Civil que cumpriu 32 mandatos de busca e apreensão em órgãos da Prefeitura de Goiânia. “Nós estamos vivendo o maior escândalo de corrupção já ocorrido na cidade de Goiânia, olhem o que está acontecendo e de repente o prefeito tem que vir aqui prestar contas, ele não vem. Nós, vereadores de oposição estamos aqui praticamente pra ouvir o que o presidente da comissão tem a dizer”, afirmou.
Durante a reunião da Comissão Mista de hoje (22), diversos servidores da Comurg lotaram a galeria em protesto contra a gestão terceirizada, e pedem apoio para que o Acordo Coletivo da empresa com os trabalhadores seja anulado. “Esse acordo lesou a Comurg em mais de R$ 300 milhões”, denunciou a vereadora Kátia Maria (PT). Na ocasião, ela apresentou requerimento em que solicita a suspensão do processo licitatório que permitiria a terceirização dos serviços na Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg).
