R. C. D. E. A. S. foram presos por policiais Civis. Eles se passavam por falsos agentes de fiscalização, chegavam até as propriedades e apontavam supostas irregularidades. A partir daí, eles diziam valores de multas e argumentavam que para não aplicar punição, o fiscalizado poderia pagar uma quantia para ajudar em projetos sociais.
De acordo com o adjunto da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (DEMA), Alexandre Nogueira, a dupla vem praticando golpes em cidades do sudoeste goiano, como: Mineiros e Rio Verde pelo menos desde 2002. Os dois chegavam numa caminhonete plotada, com giroflex e fardados. Em alguns momentos diziam ser fiscais da Agrodefesa, em outros policiais ambientais e ainda agentes do IBAMA.
Em fevereiro do ano passado, a Agrodefesa encaminhou informações à polícia das irregularidades praticadas pela dupla. De acordo com a polícia, eles têm uma ONG considerada de “fachada”, chamada de Rede Agrária e Meio Ambiente (REAMA). A partir daí a polícia passou a investigar, resultando na realização da Operação Falácia em que os dois foram pesos e houve ainda busca e apreensão na casa dos dois.
“Eles apareciam caracterizados. O cidadão que via era induzido a ao erro, porque pensavam que ali estava um agente do Estado. Eles chegavam armados aos locais. Diziam que o dinheiro cobrado na propina era para realizar numa suposta publicação de uma revista”, explica.
As propinas cobradas dos proprietários rurais variavam de R$ 2 a R$ 5 mil reais. R. foi preso em Aparecida de Goiania e E. na capital. Na casa de cada um foram apreendidos objetos como coletes, documentos contábeis, armas, revistas entre outros bens.
Os dois serão indiciados por corrupção passiva, entre outros crimes.
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