27 de agosto de 2024
Mensagens reveladas • atualizado em 03/05/2023 às 17:17

Preso em operação da PF diz saber quem é o mandante da morte de Marielle; confira trecho da mensagem

Ailton Barros foi preso no âmbito da operação da PF que investiga esquema de falsificação de dados de vacinação contra Covid-19, que envolve o ex-presidente
Operação da PF também mira o ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Divulgação)
Operação da PF também mira o ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Divulgação)

Um dos presos durante Operação da Polícia Federal (PF), que mira também o ex-presidente Jair Bolsonaro, nesta quarta (3), diz saber quem é o mandante da morte da vereadora Marielle Franco. Em troca de mensagens com Mauro Cid, que foram reveladas pela corporação, o ex-major do Exército Ailton Barros, e ex-candidato a deputado estadual pelo PL-RJ, diz conhecer o responsável por por comandar o assassinato.

“Você tem razão, Cid. De repente nem precisa falar com o cônsul. Na neurose da cabeça dele, que ele já vem tentando resolver isso a bastante tempo. Manda e-mail e ninguém responde, entendeu?”, diz Ailton em um trecho da mensagem.

Em seguida ele ainda completa: “A gente sabe que nem sempre é assim. Então quem resolve o problema do garoto, entendeu? Se não tivesse de bucha, irmão, eu não pediria por ele. Eu sei dessa história da Marielle toda irmão, sei quem mandou. Sei a por** toda, entendeu? Está de bucha nessa parada aí”, afirma o ex-major do Exército.

Em outro trecho da mensagem, Mauro Cid responde: “Deixa comigo, Coronel. Vamos ver, vamos ver o que eu consigo aqui.

Ailton foi preso no âmbito da operação da PF que investiga esquema de falsificação de dados de vacinação contra Covid-19, que envolve o ex-presidente e seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid.

Em 2022, Ailton concorreu como deputado estadual pelo PL. Em sua campanha eleitoral, ele se apresentava como “01 do Bolsonaro”. Alem disso Ailton possui uma série de fotos ao lado do ex-presidente e foi oficial da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), mas seguia carreira civil nos últimos anos.

Em março de 2022, o bolsonarista foi exonerado de um cargo de assessor que ocupava na Casa Civil do governo do Rio de Janeiro. Ele foi preso por suspeita de participação na adulteração de vacinas de Bolsonaro, Michelle e Mauro Cid.


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