A vitória muito comemorada pela torcida colorada no Estádio Antônio Accioly, diante do Atlético, foi pauta na entrevista do presidente do Vila Nova Futebol Clube, Hugo Jorge Bravo. O dirigente enalteceu a entrega e o trabalho dos jogadores. “Ficamos felizes, mas foi apenas um jogo e não precisamos empolgar. Não vai adiantar nada vencer dois clássicos agora e depois ser eliminado”.
O Tigrão com a vitória por 2 a 0 diante do Dragão, com gols de Matheuzinho e Arthur Rezende, assumiu a liderança do Grupo B do Campeonato Goiano e garantiu com duas rodadas de antecedência a classificação para as quartas de final da competição.
Só que a análise do resultado por parte de Hugo Bravo, não foi o assunto principal da entrevista. A saída por empréstimo de Clayton para o Coritiba era o tema mais esperado pelos profissionais de imprensa e o torcedor. Por que liberar um dos principais nomes do elenco para temporada 2022?
“Por necessidade”. Foi assim que Hugo Bravo resumiu o motivo da saída do artilheiro que teve seu contrato renovado até junho de 2024 e que agora vai disputar a Série A do Campeonato Brasileiro pelo clube paranaense. O Vila Nova recebe pelo empréstimo e o Coritiba terá direito a opção de compra ao final da temporada.
“Clayton teve outras propostas nos últimos meses. Clubes aqui no Brasil, no Irã e na Coréia. Recusamos todas, porque entendíamos que não era vantajoso para o clube. Ele continua sendo atleta do Vila Nova. Tem o prejuízo técnico, mas cabe a nós confiar em quem trouxemos e buscar reposição”.
O clube está no mercado em busca de um reforço para o ataque que chegue ainda para disputa do Goianão e existe a confiança de que Rubens, contratado no início do ano e que já tem três gols com a camisa vermelha possa corresponder e conseguir substituir Clayton à altura: “
Hugo Bravo destacou algumas dificuldades financeiras no Onésio Brasileiro Alvarenga, entre elas o atraso no décimo terceiro no clube e a busca de recursos para pagar a próxima folha de pagamento. Ele confesso que tinha a expectativa que a arrecadação nos jogos do Campeonato Goiano poderia ajudar os cofres: “Em nenhum jogo conseguimos um real no caixa. Esperava no clássico (contra o Atlético no 1º Turno), porém não deu nem para pagar o bicho”.
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