21 de dezembro de 2024
Política

Presidente do PSD em Goiás discorda que partido tenha abandonado Dilma

Foto: PSD
Foto: PSD

O PSD foi um dos partidos que recentemente deixou a base de sustentação do governo da presidente da República, Dilma Rousseff. O presidente da legenda em Goiás, Vilmar Rocha, avalia que o partido não abandonou a chefe do Executivo, pois a maior parte dos integrantes da bancada de parlamentares do PSD na Câmara dos Deputados desde a eleição passada, já fazia oposição a Dilma.

“O PSD não abandonou. O Ministro Kassab ficou até o final, antes da votação do impeachment, mas 80% da bancada tomou a decisão de votar a favor do impeachment. Ficava difícil para o ministro Kassab continuar como ministro, já que a bancada se manifestou a favor do impeachment. Ele se submeteu a vontade da bancada”, afirmou.

Vilmar Rocha alega que o ex-ministro das Cidades, Gilberto Kassab, ocupava o cargo no governo federal, mas por uma posição pessoal dele com a presidente do que por uma posição do partido.

“Na eleição de 2104 a maior parte do PSD votou na oposição, voto no Aécio, inclusive nós aqui em Goiás. OS deputados federais, todos nós apoiamos a chapa de oposição. O partido já estava majoritariamente na oposição desde 2014. Kassab era ministro da Dilma, mas por uma posição pessoal dele com a presidente. Não era com o a apoio maciço”, destaca.

O presidente do PSD avalia que durante o governo da presidente Dilma, o partido procurou ter boa relação institucional. No entanto, ele discorda do posicionamento de petistas de houve golpe.

“É claro que não houve golpe. Houve violação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Esse discurso de que houve golpe, fortalece um discurso de oposição que eles já ensaiam”, argumentou.


Leia mais sobre: Política