11 de agosto de 2024
Política • atualizado em 12/02/2020 às 23:57

Presidente do PSD afirma que bancada goiana não tem dificuldades em votar a favor do impeachment de Dilma

Vilmar Rocha afirma que PSD goiano não será incoerente ao votar contra Dilma (Foto: PSD)
Vilmar Rocha afirma que PSD goiano não será incoerente ao votar contra Dilma (Foto: PSD)

Os dois deputados federais pelo PSD em Goiás vão votar de forma favorável ao impeachment de Dilma Rousseff (PT). O presidente estadual do partido, Vilmar Rocha, avalia que mesmo a legenda fazendo parte do governo federal, não haverá problemas para uma votação contra a presidente da República.

A argumentação é que durante o período eleitoral de 2014, o PSD no estado já se posicionou contra a Dilma na reeleição dela, o que não resultaria em uma posição incoerente neste momento.

“O PSD liberou a bancada. 80% da bancada do PSD vai votar pelo impeachment. Nós aqui da base em Goiás não teremos muitos problemas, porque na eleição de 2014 apoiamos a chapa da oposição a Dilma. Estamos liberados para manter a coerência nesta posição política”, afirmou.

Quanto à análise do pedido de impeachment, Vilmar Rocha entende que não é um processo muito simples. Mesmo sendo contrário a permanência da presidente no poder, o presidente do PSD, avalia que é uma conjuntura difícil, devido a quantidade de votos na Câmara dos Deputados.

“Uma coisa é realidade, outra coisa é desejo. Eu acho que precisamos fazer uma mudança forte no Brasil, fazer um governo de união nacional, tal como foi com Itamar Franco, para sair deste pântano, nós estamos patinando, o país não aguenta. Agora não é fácil 342 parlamentares tem que votar favoráveis a favor do impeachment. Pra facilitar só tem um jeito nos dias anteriores é preciso uma grande mobilização popular, político tem pele, ele ouve efetivamente as ruas, aí vira um rolo compressor e a titia Dilma vai embora pra casa”, argumentou.

Os dois deputados do PSD em Goiás são: Heuler Cruvinel e Thiago Peixoto que voltou a exercer o mandato apenas para votar favorável ao impeachment, o cargo estava sendo ocupado por Sandes Júnior (PP) e o parlamentar do PSD se licenciou do comando da Secretaria de Desenvolvimento.


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