12 de setembro de 2024
Operação Tempus Veritatis • atualizado em 08/02/2024 às 12:13

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto foi preso pela PF por porte ilegal de arma

Conforme divulgado pela PF, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa do político, foi encontrada uma arma de fogo com a documentação vencida
Costa Neto foi preso em sua residência, na região central de Brasília. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil).
Costa Neto foi preso em sua residência, na região central de Brasília. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil).

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, foi preso em flagrante nesta quinta-feira (8) por posse irregular de arma de fogo. O flagrante aconteceu durante a Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF), que tem como alvo os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, suspeitos de tentar dar um golpe de Estado no país a fim de manter no poder o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022.

Conforme divulgado pela PF, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa do político, que fica na região central de Brasília, os agentes encontraram uma arma de fogo com a documentação vencida. Ao Metrópoles, a defesa do presidente do PL alegou que a arma estaria registrada no nome de um filho de Valdemar.

Segundo informações iniciais, ainda não foi confirmado se Valdemar seguirá preso ou se será liberado após prestar esclarecimentos. Além de Valdemar, foram presos, de forma preventiva, Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro, e Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens. Estão entre os alvos também os ex-ministros Braga Netto (Casa Civil), Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa).

Operação da PF

As medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), estão sendo cumpridas pela Polícia Federal (PF) nos seguintes estados: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná e Goiás, além do Distrito Federal.

Segundo a PF, o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas eleições presidenciais de 2022. “De modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital”, informou a PF.

No total, 33 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos. Além dos mandados, existem outras 48 medidas cautelares, como proibição de contato entre os investigados, retenção de passaportes e suspensão dos cargos públicos.


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