27 de agosto de 2024
Política

Presidente do Patriota em Goiás diz que não é contra filiação de Bolsonaro, mas pondera: “Queremos saber as condições”

Jorcelino Braga, presidente do Patriota em Goiás. (Foto: Arquivo DG)
Jorcelino Braga, presidente do Patriota em Goiás. (Foto: Arquivo DG)

O presidente do Patriota em Goiás, Jorcelino Braga, que recentemente acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra mudanças feitas pelo presidente nacional da sigla, Adilson Barroso, afirmou que não é contra a filiação da família Bolsonaro.

Ao Diário de Goiás, Braga pondera que o grupo apenas quer saber o que foi exigido pelo presidente da república e seus filhos para filiação ao partido. Até o momento, está confirmada a filiação do senador Flávio Bolsonaro e há rumores de que o pai também integrará os quadros do Patriota.

“Nosso grupo nunca foi contra a filiação da família Bolsonaro. Queremos apenas saber em que condições se daria essa filiação. O Adilson (presidente nacional) nunca nos passou isso. Tratava sozinho com os Bolsonaro”, afirmou.

Segundo Braga, a filiação do senador foi “pano de fundo” para irregularidades cometidas por Adilson Barroso na mudança do estatuto do partido. “Ele construiu de forma ardilosa. Tirou delegados nosos e colocou os dele”, disse. “Ele deu um golpe no partido e começamos uma série de ações contra ele”, completou.

O presidente do Patriota em Goiás vê ato criminoso na ação de Barroso. “Quando ele faz uma destituição, com uma convocação para fazer uma convenção, precisava da assinatura do vice. Ele fez sozinho, fez modificações para ter maioria sem autorização e aprovou um estatuto sem conhecimento dos membros. É crime”, argumentou.

Braga reforçou ainda que nenhum integrante do Patriota se negou a dialogar com a família Bolsonaro. Porém, é preciso saber quais as exigências para que eles se filiem.

“(A ação é para) Voltar as pessoas constituídas e sentar com a família Bolsonaro e ver em quais condições eles querem vir para o partido. Ninguém se nega a sentar com os Bolsonaro. Queríamos, desde o começo, sentar e ver que condições eles querem. Não é fazer pela vontade do partido. Os Bolsonaro não têm conhecimento ou estão entrando pelas portas dos fundos, sendo que poderiam entrar pelas portas da frente”, destacou.


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