Após o empate entre Goiás e Aparecidense no Estádio Hailé Pinheiro pelo Campeonato Goiano nesta quarta-feira (15), o presidente esmeraldino, Paulo Rogério Pinheiro fez duras críticas ao nível de arbitragem da competição. O dirigente pediu mudanças no comando da comissão de árbitros do estado e cobrou renovação.
“O estado de Goiás tem que aprender a revelar árbitros. O único que presta é o Wilton Pereira Sampaio, que veio de Brasília, nem é goiano”, afirmou Paulo Rogério em entrevista concedida ao repórter André Rodrigues, na Rádio Sagres.
“Quando a Federação vai mudar e entender que esse Coronel Motta é uma vergonha para o futebol goiano?’, reclamou o presidente esmeradlino que pediu a saída de Júlio César Motta que há quase dez anos é o presidente da comissão de arbitragem da FGF.
Paulo Rogério na entrevista relatou que Breno Souza, arbitro que apitou o confronto diante da Aparecidense: “É muito fraco. Ele não é desonesto, é fraco! É árbitro para apitar sub-17, no máximo”, afirmou o mandatário do alviverde que chegou a relatar que foi chamado para briga pelo profissional do apito após a partida.
Resposta
O presidente da Federação Goiana de Futebol, André Luís Pitta também foi cobrado por Paulo Rogério: “Pitta, ou você muda a arbitragem em Goiás, ou o Goiás muda de Federação. Você vai para um lado e eu vou para outro. Não dá mais para aguentar”.
André Pitta disse que a Federação sempre esteve aberta para o Goiás e os outros clubes para que eles pudessem acompanhar como é feito o trabalho com os profissionais de arbitragem: “Nenhum dirigente nunca se reuniu com a FGF e perguntou como forma um árbitro, como se decide quem apita profissional ou base, quem vai ser árbitro ou assistente, quantas vezes treina e qual o profissionalismo que tem e saber que o trabalho é feito com seriedade, mas que tem muita dificuldade”, destacou o dirigente.
Pitta afirmou que aconteceram erros nos dois clássicos que prejudicaram Goiás e Vila Nova. O Tigrão reclama de Eduardo Tomaz que apitou o primeiro confronto no Estádio Hailé Pinheiro, já o Verdão cobra da arbitragem de Wilton Pereira Sampaio no segunco encontro entre os rivais.
“Temos vontade de defender a arbitragem porque sabemos o quanto ela é apedrejada em alguns momentos. Tem jogos que o grau de dificuldade é muito grande. Se pegarmos, por exemplo, esse ultimo jogo contra o Vila Nova que o Goiás reclama, são dois lances de alta dificuldade”.
Neste confronto os dois gols anotados pelo Vila vieram de jogadas irregulares. O primeiro o zagueiro Nílton Júnior estava em posição de impedimento e o segundo a falta que originou o pênalti aconteceu fora da área. Já no primeiro clássico, o Vila Nova reclama da não marcação de três penalidades.
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