26 de novembro de 2024
Goiás Esporte Clube • atualizado em 11/08/2022 às 13:43

Presidente do Goiás diz que tem uma “bomba atômica” no colo e veta grandes contratações

Paulo Rogério Pinheiro - Presidente do Goiás (Foto - Rosiron Rodrigues)
Paulo Rogério Pinheiro - Presidente do Goiás (Foto - Rosiron Rodrigues)

A assessoria de imprensa do Goiás Esporte Clube anunciou que nesta quinta-feira (11), o presidente esmeraldino Paulo Rogério Pinheiro concederia entrevista coletiva. A notícia criou muita expectativa nos torcedores do Verdão que ficaram imaginavam boas notícias e principalmente o anúncio de contratações para sequência do Campeonato Brasileiro.

Porém a realidade apresentada pelo dirigente foi bem diferente. O mandatário do Goiás detalhou parte dos problemas financeiros atravessados pelo clube: “Há uma três semanas atrás meu diretor jurídico e a advogada trabalhista nossa me chamaram para uma reunião e caiu uma bomba atômica no meu colo”, destacou o dirigente que revelou uma dívida da administração do ex-presidente Marcelo Almeida, que aumentou de R$ 17 milhões para aproximadamente R$ 50 milhões.

Com o quadro atual, Paulo Rogério disse que contratações para atender as expectativas da torcida não chegarão: “A reserva financeira que tínhamos nós perdemos e se nós contratarmos vamos atrasar salários e premiação. Assim é rebaixamento com certeza. Eu, como presidente executivo, não autorizo contratar mais”, justificou o presidente alviverde que também revelou o medo de perder jogadores.

“Tenho receio de perder qualquer jogador e inclusive o Jair Ventura. Porque o Goiás paga mal, e quando eu digo isso, são salários muito baixos. Tem multas, mas o Jair a partir do dia 30 de novembro não tem mais. Mas pelo caráter dele, a amizade que temos hoje, eu tenho quase certeza que o Jair vai ficar até o fim da Série A do Brasileiro”, explicou.

A janela para contratações de jogadores se encerra no dia 15 de agosto. Até o Goiás, segundo Paulo Rogério, pode trazer apostas para compor o elenco do Goiás. Possivelmente atletas para o meio-campo, que é o setor mais carente do clube.


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