22 de novembro de 2024
Política

Presidente de Grupo de Líderes Empresarias elogia Pró Goiás, mas pede mais discussão do projeto

O presidente do Grupo de Líderes Empresarias (Lide Goiás), André Rocha, acredita que é preciso uma negociação e discussão entre empresários e governo em relação ao Pró Goiás. Ele apontou como pontos positivos do projeto o fato do estado querer resolver os problemas com os municípios (em relação a cobranças judiciais por conta do Fomentar e Produzir), mas apontou que é preciso analisar se o novo projeto será competitivo como em outros estados e em relação também aos programas Fomentar e Produzir, ao ponto da migração das empresas.

Ele concedeu entrevista ao Diário de Goiás na manhã desta quinta-feira (12) durante um debate promovido pelo Lide em Goiânia.

“O que nós precisamos discutir é se esse é um programa competitivo para as empresas, para atrair novas empresas também. Se esse programa terá algum diferencial e se elas vão fazer a opção por Goiás se comparar com outros estados, se ele é melhor que os atrativos que outros estados estão oferecendo”, explicou.

 Segundo ele, o setor empresarial tem “uma preocupação de querer fazer uma crítica construtiva para auxiliar o estado na migração de quem já tem o incentivo ou para a atração de novos”. Rocha afirmou essa é a questão em que os empresários sentem a necessidade de querer debater mais, mas que “pode ser discutido agora ou pode ser discutido a medida que as empresas vão conhecer o programa”.

Ele reiterou que o setor ainda está analisando o texto do Projeto que cria o PróGoiás, porém, já cita como “erro” a inclusão do Protege dentro do programa. “Queremos que o governo faça um programa de incentivos que seja simples, que resolva os problemas dos municípios, mas que ele seja bastante atrativo. Queremos que atraia empresas porque para nós é muito importante que o estado atraia cada vez mais empresas para gerar emprego, desenvolvimento e dividir o bolo da arrecadação”, afirmou.

Pontos Positivos

Para Rocha, entre pontos positivos do PróGoiás está a resolução do problema das cobranças judiciais dos municípios, a simplificação de auditoria e fiscalização, além do próprio nome do programa.

Ele cita como “bom exemplo” de discussão de um projeto com os setores da sociedade, o novo projeto de licenciamento ambiental, aprovado recentemente pela Assembleia Legislativa. Ele lembra que o texto da matéria foi debatida por meses junto aos setores e ainda passou por consulta pública antes de ser levado aos parlamentares.


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