22 de dezembro de 2024
Notícias do Estado

Presidente da Fieg diz que fechamento total é “desnecessário”, mas apoiaria se preciso

Representantes da Fieg, Acieg e Fecomércio. Foto: Thyago Humberto/Diário de Goiás.
Representantes da Fieg, Acieg e Fecomércio. Foto: Thyago Humberto/Diário de Goiás.

Representantes do setor empresarial de Goiás se encontram na manhã desta sexta-feira com o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) para discutirem quais medidas devem ser tomadas em conjunto com setores da sociedade goianiense. Para o presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, o momento não requer fechamento total do comércio, seria “desnecessário”, mas que concordaria se o secretário de Saúde apresentar dados que corroborem com essa tese.

“Não somos contra, é desnecessário. Se amanhã o doutor Durval [secretário de Saúde de Goiânia] disser, com esses números que ele apresentou, que precisamos fechar, nós estaremos juntos. Porque tecnicamente ele está mostrando pra nós que nós estamos participando da decisão, diariamente nós vamos está olhando isso”, disse Sandro Mabel em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, no Paço Municipal.

Ainda de acordo com Mabel, as decisões sobre o combate à pandemia da covid-19 devem ser tratadas separadamente em cada município para que nenhuma ação em uma cidade interfira noutro município.

“Nós temos que tratar Goiânia, como o Marcelo disse, Goiânia é duas vezes Aparecida, três vezes Anápolis, então esse momento tem de ser tratado cirurgicamente. Se Senador Canedo tiver com problema, nós não podemos fechar Goiânia por causa de Senador Canedo, nós temos que ajudar Senador Canedo como estamos trabalhando com todas a cidades”, disse Mabel.

O representante do setor empresarial afirmou também que as entidades empresariais estão há tempo ajudando o setor público com informações e ações com a finalidade de enfrentar o coronavírus e que os chefes dos Executivos ouviam as sugestões dos setor.

“A Fieg está desde novembro, Fecomércio, Associação Comercial, nós temos falado com o pessoal ‘ajude a reforçar os protocolos, essa doença está voltando’, era claro que estava voltando, então é que nós estávamos fazendo, só que agora o prefeito de Aparecida nos escutava, o de Anápolis, Rio Verde escutavam, Goiânia o prefeito também escutava, mas a secretária era muito dura , ela não tratava isso cirurgicamente e isso pode ser ser tratado cirurgicamente, como o Marcelo diz, que o principal é a vida, essa é principal, de todos nós, mas o principal também é a vida das empresas, porque se fechar o cara ficará sem emprego”, pontuou.

Além do prefeito, secretários também participaram desta reunião, com os representantes dos empresários, e em seguida o prefeito estava indo à reunião com o Comitê de Operações Emergenciais para anunciar à tarde as medidas que serão tomadas. O secretário Durval explicou que a situação em Goiânia é preocupante, a despeito de a cidade ainda está, segundo ele, “operando na faixa de segurança”, mas ele ressaltou que essa segunda onda da pandemia preocupa.

“É importante deixar claro que o momento ainda é de risco, mas que estamos operando na faixa de segurança, com muito zelo, trabalho, mas alertar a população que não existe a situação de tranquilidade. Pelo contrário, a pandemia está aí, a segunda onda é forte e presente e é vital que quando tomarmos atitudes de fechamento ou determinadas reduções de tempo ou permanência de pessoas que mais do que no papel elas sejam realidade e possam acontecer”, alertou o secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso.


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