27 de agosto de 2024
Destaque 2

Presidente da Feira Hippe contesta mudança para sexta-feira: “Não foi um pedido nosso”

Foto: Ascom/UFG
Foto: Ascom/UFG

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec), alterou os dias de funcionamento da Feira Hippie. O domingo passa a ser excluído e a comercialização no local ocorrerá das 7h de sexta-feira às 20h de sábado. De acordo com a pasta, a alteração foi um pedido da própria associação, que nega ter feito a solicitação e pede para que o domingo seja mantido.

Situada entre a Rua 44 e o Terminal Rodoviário de Goiânia, no Setor Norte Ferroviário, a Feira Hippie sempre teve como tradição o funcionamento aos domingos. No entanto, de acordo com documento publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (10), a montagem das bancas deverá ser iniciada após às 00h de sexta-feira e a desmontagem às 20h de sábado, até às 5h de domingo, deixando a praça livre para a população.

Em entrevista ao Diário de Goiás, também nesta quarta-feira (10), o secretário de Desenvolvimento e Economia Criativa, Carlos Alberto Branco Júnior, afirmou que a troca foi acordada com a Associação de Feirantes da Feira Hippie.  “A prefeitura tomou essa decisão contemplando uma solicitação do presidente da Associação dos Feirantes, que esteve na com o prefeito Rogério Cruz no começo de janeiro. Ele esclareceu que a Feira Hippie estava perdendo vendas no domingo, que estava muito fraco, e solicitou a sexta-feira”, relatou.

No entanto, o presidente da Associação dos Feirantes da Feira Hippie, Waldivino da Silva, alegou, em entrevista à Rádio Bandeirantes, na manhã desta quinta-feira (11) não haver acordo com a entidade, que inclusive não concorda com a decisão. “Não foi pedido. A gente até foi na prefeitura, houve uma falha de comunicação. Nós falamos com o prefeito e pedimos para adicionar a sexta-feira. Como já trabalhávamos antes, na sexta-feira, antes da pandemia”, disse. 

Waldivino afirma que houve um equívoco muito grande, já que o domingo “é uma tradição” que não pode morrer. A adição da sexta-feira, segundo ele, seria para manter o varejo de domingo, já que nas sextas-feiras a demanda por atacado, vinda de clientes do interior do estado, é maior. “Infelizmente mudou a realidade da Feira Hippie. Então hoje, quando a gente fala da sexta-feira, é pra manter o domingo”, explicou.


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