07 de agosto de 2024
Urbanização municipal

Presidente da Comurg anuncia ampliação de ecopontos de Goiânia e nova tecnologia de aterro sanitário

Previsão é para implantação de centro de triagem e usinas de bioenergia em sistema de descarte final de resíduos
Presidente da Comurg, Alisson Borges, em entrevista à Rádio Bandeirantes. Foto: Reprodução
Presidente da Comurg, Alisson Borges, em entrevista à Rádio Bandeirantes. Foto: Reprodução

O sistema de descarte de lixo na capital deverá passar, segundo o presidente da Companhia de Urbanização do Município de Goiânia (Comurg), Alisson Borges, por um processo de melhorias, com a ampliação de ecopontos para destinação de resíduos e entulhos, e a implantação de nova tecnologia no aterro sanitário. A afirmativa foi feita pelo gestor na manhã desta terça-feira (31), durante entrevista ao programa Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes.

“Nós temos um planejamento para, neste ano, ainda, implantar 20 ecopontos em Goiânia”, anunciou Borges, ao responder questionamentos de ouvintes. De acordo com o presidente da Comurg, a ação visa desafogar os demais ecopontos existentes na capital, nos quais, segundo ele, prestam um bom serviço à população, além de evitar o descarte de entulhos em locais indevidos.

Dentre outros pontos nos quais afirmou necessitar de melhorias, Alisson Borges destacou a possibilidade de implantação de um novo sistema tecnológico a ser implantado no aterro sanitário de Goiânia que, conforme o gestor, não será desativado, mas mudará a forma de receber os resíduos. 

“O projeto que existe é que estuda-se a implantação de um centro de triagem para que seja descartado apenas 3% a 5% do resíduo que chega lá e também a implantação de usinas de bioenergia”, disse. “Com a implantação das usinas, aquele monte de terra e lixo deve acabar muito em breve”, salientou.

Segundo o presidente da Comurg, trata-se de uma determinação da Prefeitura de Goiânia. “O prefeito Rogério Cruz é incomodado com o nosso aterro sanitário e sabe que nós estamos ficando atrasados com relação a outros locais que já aplicam tecnologias”, enfatizou, ao assegurar que o projeto será executado em breve.

Ainda na entrevista, Borges destacou que a Comurg, que possui atualmente, mais de 7 mil servidores, entre ativos e inativos, segue trabalhando com pessoas especializadas para identificar outras falhas existentes, para que estas sejam, aos poucos, solucionadas, com a aplicação das metodologias necessárias. “Não adianta a gente ter uma empresa grande, com muitos funcionários, se a gente não souber otimizar”, ponderou.


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