Foi debatida nesta terça-feira (26) na Câmara Municipal de Goiânia a instalação de Ecopontos na capital. A proposta da prefeitura da capital é de instalar de 12 a 14 estruturas em que as pessoas poderão fazer o descarte de pequena quantidade de materiais como: entulho de construções, galhadas e pneus. Em recente audiência pública, o temor popular destacado é de que os locais se tornem uma espécie de mini lixões espalhados pela cidade. O presidente da Comurg, Edilberto Dias, nega.
De acordo com o titular da companhia, o único local definido até o momento e que está sendo preparado pela Prefeitura de Goiânia é na Vila Alpes. Ele argumenta que quando os trabalhos foram iniciados, houve a retirada de 400 caminhões de lixo. A análise feita era de que nem todos ainda haviam entendido a proposta.
“O pessoal não está entendendo. Não existe história de mini lixões. O Ecoponto é justamente para retirar o lixão. Só existe um Ecoponto definido que é o da Vila Alpes. Quando chegamos a Vila Alpes tiramos 400 caminhões de lixo deste local que vai ser o Ecoponto. Aí nós vamos cercar uma pequena parte da área com madeira retirada das árvores que caíram nas chuvas. Vamos fazer um piso adequado, colocar as caçambas que recebemos de doação da AMMA, e o pequeno gerados de entulho, galhadas, pneus, poderá fazer o descarte lá e imediatamente será transportado para o Aterro Sanitário”, explicou.
Segundo o gestor, por conta das chuvas o primeiro Ecoponto ainda não foi concluído. A expectativa é de que assim que as condições climáticas forem favoráveis será feita uma terraplanagem no espaço e a preparação de um piso.
Quanto a área da Vila Alpes, Edilberto Dias argumentou que não há moradores em volta dela. Ele destacou que é preciso que a população compreenda a necessidade de se instalar um Ecoponto. Ele disse que o projeto foi suspenso até que a discussão ocorresse com os vereadores.
“Em todo Ecoponto haverá funcionário trabalhando o tempo todo. Não há perigo de alguém chegar e jogar lixo no local. Todos os dias o lugar vai dormir limpo. É um projeto bom. Precisamos escolher os locais, todo mundo quer que a Comurg passe em frente a sua casa, mas não quer a Comurg perto da sua casa, isto não pode existir. Neste local não tem ninguém que mora perto, do lado já há uma empresa de caçambas, lá já tem várias praças” afirmou.
O presidente da Comurg afirmou que a estrutura montada nos locais é simples e que pode ser desmontada para outro local. Ele detalhou que não há a necessidade de se enviar projeto a Câmara Municipal de Goiânia para que se mude a destinação da área.
“O pessoal reclama que vamos ocupar um local público, o Ecoponto é uma estrutura muito barata, não há nenhum projeto do prefeito Paulo Garcia para construir algo lá este ano. Se o próximo prefeito quiser construir alguma coisa, é retirar as cercas e transportar. Não há uma nova destinação da área. A estrutura é temporária que fica numa área pública municipal abandonada, este projeto não é da Comurg, é da AMMA e do Ministério Público, nós estamos apenas executando. Eu tomei frente e este Ecoponto já vai sair”, relatou.
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