O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu, destacou, nesta terça-feira (15), que o transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia deverá passar por transformações de melhorias. Entretanto, enfatizou a importância dos pontos que serão debatidos na reunião Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), para que isso aconteça.
“Eu posso afirmar que o transporte público de Goiânia, da região metropolitana vai melhorar e passar para uma transformação, desde o investimento em frota e passar por novos serviços e novos produtos”, disse, em entrevista à Rádio Bandeirantes. “Isso vai acontecer. Qual é o prazo? Nos próximos dias, vamos realizar a primeira reunião da Câmara Deliberativa. Provavelmente nas próximas semanas”, salientou.
De acordo com Tarcísio, as decisões do encontro irão permitir que a CMTC “coloque a mão na massa” para a organização das entregas. “O primeiro ponto agora é exatamente a realização da primeira Câmara Deliberativa. Porque ela é que delibera e a CMTC executa”, ponderou o dirigente.
A CDTC, já reformulada, irá se reunir no final deste mês para começar a colocar em prática o formato do novo sistema de transporte coletivo que a Região Metropolitana adotará para os próximos anos. Na pauta do primeiro encontro do colegiado estarão as deliberações sobre tarifa dinâmica, meia-passagem para curtas distâncias e da possibilidade do bilhete único que dá a possibilidade para usuário usar mais de um ônibus num intervalo de tempo, mas as mudanças vão além das políticas tarifárias.
Em entrevista ao Diário de Goiás na última semana, o secretário-Geral da Governadoria, Adriano Rocha Lima, comentou o período estipulado para as transformações. “Eu diria que em um intervalo de até dois anos ter o sistema completamente reformulado, com os terminais reformados, a via reorganizada”, disse.
Mudanças previstas
“[A CDTC] vai determinar que seja feito o cálculo da tarifa de remuneração e do valor da passagem”, acrescentou o secretário, ao reforçar, ainda, que o aumento da tarifa não está na pauta do colegiado este ano. “O Estado e do município de Goiânia já definiram em conjunto e como são maioria e certamente não será diferente disso, não será repassado nenhum reajuste de passagem para o usuário que será mantido a R$ 4,30”, enfatizou.
Além disso, o secretário destacou outras novidades: “Tarifa flexível, outras sugestões podem surgir e ser apreciadas. Bilhete único, por exemplo, como uma possibilidade ao usuário pegar mais de um ônibus num intervalo de tempo, por exemplo, duas horas. Mas isso ainda será definido”, pontuou.
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