Mesmo com a ameaça de uma paralisação dos motoristas no transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia, o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu está tranquilo. Ele não vê “motivo” para que motoristas cruzem os braços.
“Não vejo nenhum motivo para isso. Toda a operação e tudo está sendo negociado. Não vejo nenhum problema nisso. Não tenho conhecimento [em paralisação]”, destacou ao Diário de Goiás. A fala se dá num contexto em que motoristas estão em negociação com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Goiânia (SET).
De acordo com Sérgio Reis, presidente do Sindicato Intermunicipal de Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia (Sindicoletivo), as negociações estã sendo conduzidas desde outubro do ano passado, sem no entanto, grandes avanços.
Diferente do ano passado, quando as negociações ocorreram sem grandes ruídos, Reis destaca que a situação mudou este ano. Uma assembleia só não foi convocada pois o Governo de Goiás colocou-se a disposição para intermediar a negociação. Presidente da Câmara Deliberativa dos Transportes Coletivos (CDTC) e secretário-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima nega e diz que cabe às empresas a responsabilidade.