22 de novembro de 2024
Destaque 2 • atualizado em 05/11/2020 às 11:32

Presidente da CMTC diz que é possível reduzir tarifa do transporte coletivo em Goiânia

Greve prevista para dia 9 de abril. Foto: divulgação.
Greve prevista para dia 9 de abril. Foto: divulgação.

O presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Benjamin Kennedy, disse nesta quinta-feira (5/11) que é possível “com certeza” reduzir o preço da passagem de ônibus na Região Metropolitana de Goiânia. “Com certeza, eu não vejo dúvida nenhuma que é possível. Basta mesmo a implantação de políticas públicas. O que que eu quero para o transporte de minha cidade? Eu quero fomentar o transporte individual, ou quero um transporte coletivo onde ele vai trazer uma garantia de um crescimento sustentável para nossa cidade”, ponderou Kennedy.

Sobre a possibilidade de greve marcada para o próximo dia 9 de novembro dos profissionais do transporte coletivo, Kennedy disse em entrevista à rádio Bandeirantes Goiânia, nesta quinta-feira, que o momento da reivindicação para este reajuste da categoria dos motoristas é “inapropriado”. “A CMTC entende que todas as reivindicações são justas, não podemos de maneira alguma nos portar contra toda e qualquer forma de reivindicação. O que a CMTC hoje entende é que o momento não é adequado para esta manifestação, por dois sentidos… nós estamos no meio de uma pandemia do coronavírus que ainda permanece, tanto no estado como em Goiânia, então temos que ter um cuidado com isso. Se tiver mesmo a greve, a população vai ficar bastante prejudicada. Teremos 200 mil usuários prejudicados, trabalhadores da saúde que utilizam o transporte para eles prestarem o seu serviço no atendimento às pessoas com coronavírus ou com outras comorbidades, então nós entendemos que a reivindicação, apesar de justa, está num momento inapropriado”, concluiu.

O presidente negou que haja qualquer movimento para aumento de passagem do ônibus neste momento da pandemia da covid-19. “Não, nenhuma movimentação nesse sentido, até porque o que foi feito no começo do ano, sobre o reajuste da tarifa em fevereiro ou março deste ano, o prefeito de Goiânia, atendendo a uma solicitação do Ministério Público, pediu para suspender a reunião e logo depois veio a pandemia da covid-19 tivemos um entendimento com as empresas, com o prefeito de Goiânia, prefeito de Aparecida de Goiânia e demais prefeitos da Região Metropolitana de Goiânia e o governo estadual para que este assunto não fosse levado à pauta até que a pandemia fosse superada”, pontuou o presidente Benjamin Kennedy.

Ao ser questionado sobre propostas dos principais candidatos à prefeitura de Goiânia no que se refere ao transporte coletivo, Kennedy explicou que já existe um plano diretor setorial do transporte coletivo que é técnico e eficaz para melhoria do sistema. “Nós temos o transporte coletivo… ele tem o plano diretor setorial de 2007, neste plano já estabelece várias metas para a melhoria do transporte coletivo, e eu entendo que este assunto na época da política vem sempre à tona e nós entendemos que todas as decisões devem ser técnicas pra mudança e sempre para garantir a sustentabilidade do transporte e da cidade da região e dentro desse plano nós temos todas as propostas”, arrematou o presidente.


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