23 de dezembro de 2024
Cidades

Presidente da Câmara Municipal de Inhumas é preso pela polícia

Foto que ilutstra drogas foi encontrada no celular de Carlos (Foto: Polícia Civil)
Foto que ilutstra drogas foi encontrada no celular de Carlos (Foto: Polícia Civil)

O presidente da Câmara Municipal de Inhumas, vereador Gleiton Luiz Roque (Tumate), recentemente afastado por ordem judicial, e o assessor de comunicação da Casa, Carlos Alberto de Oliveira Filho, foram presos nesta quarta-feira (1) pela Polícia Civil durante a 3ª fase da Operação “Assepsia”. O vereador e o assessor são suspeitos de participação em crime de tráfico de drogas.

O delegado de polícia Humberto Teófilo, responsável pelas investigações afirmou que “Tumate” e Carlos Alberto foram flagrados, via aplicativos telefônicos, vendendo e usando o entorpecente ecstasy, popularmente conhecido como “bala”.

Segundo a Polícia Civil, a prisão foi solicitada junto ao Poder Judiciário. O argumento foi em relação a conduta dos agentes públicos. Foi informado que o assessor Carlos Alberto de Oliveira já tem passagens pela polícia e já foi condenado com a pena de 5 anos e 4 meses de prisão pelo crime de roubo a estabelecimento comercial.

De acordo com as investigações, outro vereador, Bruno Braz, fazia uso dos entorpecentes com os investigados. Por se tratar apenas de uso, não foi requerida sua prisão. A Justiça também proibiu a visita de Bruno Braz a “Tumate” enquanto este estiver preso e determinou que os presos fiquem em celas separadas.

Carlos Alberto foi preso, no início da manhã desta quarta (1º), na casa dele. No momento das buscas, os policiais civis encontraram em seu poder uma arma de fogo com numeração raspada, uma balança de precisão, porções de maconha e diversas embalagens vazias para colocar ecstasy. Carlos foi preso em flagrante por tráfico de drogas e posse de arma de fogo de uso restrito.

Já o presidente da Câmara, foi preso por volta de 22 horas desta quarta-feira, em um restaurante de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, o parlamentar não esboçou reação, razão pela qual foi desnecessário o uso de algemas.

A operação Assepsia começou no dia 19 de setembro do corrente ano com o cumprimento de mandados de busca e   apreensão em diversos locais, dentre eles na Câmara dos vereadores e na residência de “Tumate”.


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