05 de dezembro de 2025
ERA 13º • atualizado em 22/10/2025 às 15:27

Presidente da Câmara de Piracanjuba diz que projeto só equipara 13º a outras cidades e não reajusta salários

Vereador afirma que não há aumento de salário em discussão e rebate protestos sobre suposto reajuste dos parlamentares
Fernando Silva presidente da Câmara Municipal de Piracanjuba - Foto reprodução Câmara Municipal
Fernando Silva presidente da Câmara Municipal de Piracanjuba - Foto reprodução Câmara Municipal

O presidente da Câmara Municipal de Piracanjuba, vereador Fernando Silva (Podemos) informou na tarde desta terça-feira (21) que não é verdade a informação de que a Mesa Diretora estivesse propondo reajuste salarial para os parlamentares. O assunto causou protestos e uma carreata na cidade que, segundo ele, foi organizada por opositores e “pessoas desinformadas”.

O parlamentar explicou que o projeto de lei que vai ser colocado em votação apenas equipara o Legislativo de Piracanjuba com o de outras cidades da região, onde é garantido aos vereadores o pagamento de 13º salário e de outras despesas da atividade parlamentar. “Não se falou em reajuste para vereadores, apenas recomposição para os servidores da Câmara e o 13º dos vereadores”, afirmou ao Diário de Goiás.

O presidente explicou que os 11 vereadores votaram unanimemente a favor de alterar a Lei Orgânica visando inserir as mudanças, mas na hora de votar para garantir o 13º este ano, os votos ficaram em 8 a 2 – ele não vota por ser presidente, e dois foram contra. Com isso, também desmentiu a informação de que o assunto não tinha respaldo entre os próprios vereadores.

Câmara vai devolver quase R$ 700 mil garante presidente

Segundo Fernando Silva, não é verdade ainda a informação de que, ao fazer esses cálculos, a Câmara tenha deixado de fora a possibilidade de reverter sobras do duodécimo [valor repassado para a manutenção do Poder Legislativo] para que a prefeitura invista em áreas sociais.

Essa informação também tinha sido citada ao jornal por pessoas que participaram do protesto na cidade. “Nós vamos devolver [no fim do ano] mais ou menos, em torno de 600 a 700 mil reais”, garantiu ele.

Segundo ele, o impacto do pagamento do 13º sobre os salários (R$ 9.350 mil brutos: R$ 7.002 mil líquidos), e de outras despesas da atividade parlamentar (um terço de férias) será de apenas 2% do orçamento da Câmara porque envolve somente os 11 parlamentares, tendo em vista que os servidores da Casa já recebem esses direitos.

Votação em breve

O presidente não garantiu quando será a votação do projeto, que estava prevista para quinta ou sexta-feira desta semana, mas lamentou a divulgação das informações sem confirmação do teor dos projetos que, segundo ele, causaram insatisfação popular com relação à Câmara.

“Antes desse projeto, não tinha uma crítica sequer da nossa Câmara. Somente elogios pela atuação e união. Infelizmente, a oposição achou essa oportunidade para tumultuar”, completou.


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