26 de novembro de 2024
Política • atualizado em 13/02/2020 às 01:00

Presidente da Assembleia diz que faltou interesse da oposição em projeto que recria 800 cargos

José Vitti foi eleito presidente da Assembleia por unanimidade (Foto: Alego)
José Vitti foi eleito presidente da Assembleia por unanimidade (Foto: Alego)

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado José Vitti (PSDB) avaliou o processo que resultou a recriação de 800 cargos comissionados no Executivo estadual. O presidente destacou que ocorreram erros das duas partes, pelo lado do líder do governo, Francisco de Oliveira e pela oposição.

O presidente destacou que nenhum projeto na casa tramita de forma escondida como questionou a oposição na sessão ordinária da última terça-feira (28). Para ele, faltou atenção da oposição.

“O que existe aqui é na gíria de quando a gente jogava bola quando era criança: “Levou Pança”. Não prestou atenção, levou atenção. Aqui não prestou atenção, a coisa vai e aí não tem jeito”, destacou.

José Vitti disse que os oposicionistas não tem razão ao questionar que não houve transparência. O argumento é que foram respeitados todos os prazos regimentais. “

“O que acontece é que muitas vezes os deputados deixam de observar o rito do processo dentro da Casa, todos os projetos é dada a oportunidade de ter vistas. Ele vem para plenário em duas votações com interstício de 24 horas para cada votação, de forma que todos os deputados tem a prerrogativa de observar os projetos da Casa. O que acontece é que eles deixam de olhar e ao ver que passou um projeto de grande magnitude como esse, há o argumento de que o projeto foi passado na surdina e que não houve comunicação. O que falta as vezes é o interesse de se observar todos os projetos. A prerrogativa do líder em alguns projetos dá oportunidade de colocar a ele emendas se outro não leu, não é culpa do líder”, avaliou.

Após a sessão ordinárias da última terça, houve uma reunião entre os deputados. Segundo José Vitti, o líder do governo, Francisco de Oliveira assumiu o erro de ter colocado a emenda no projeto que recria 800 cargos e não ter avisado a ninguém.

“O próprio líder também conseguiu convencer a todos de que foi uma manobra, mas no ímpeto de aprovar o projeto talvez tenha feito sem comunicar aos demais. Ficou uma lição, fez um compromisso com os parlamentares de que qualquer projeto que chegar na casa ele vai abrir e colocar a todos. Esta função do líder é muito complexa e você não pode perder a confiança dentro do parlamento. Ele foi grande ao reconhecer seu erro”, explicou.

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