07 de agosto de 2024
Revisão • atualizado em 09/06/2022 às 16:08

Presidente da Alego revoga ato que instaurou CPI da Saúde por não ter tido consulta aos partidos

As bancadas tem dez dias para decidirem uma nova Comissão
(Foto: Alego)
(Foto: Alego)

Após o anúncio de formação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde em Goiás na tarde desta quarta-feira (8), O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSD), revogou, na manhã desta quinta-feira (9), o ato que instaurou a Comissão.

De acordo com a assessoria de Lissauer, a composição da Comissão não atendeu aos requisitos do regimento da Casa e não houve consulta aos partidos para a indicação de membros que deve ser a proporcionalidade de 41 cadeiras da Casa. Ainda segundo a assessoria, o presidente da Alego deu prazo de dez dias para que os partidos façam as indicações.

Durante sessão ordinária na tarde desta quarta-feira (8), deputados da base contestaram. Para o líder do Governo, deputado Bruno Peixoto (UB), o Regimento Interno da Casa deve ser obedecido para que a referida instalação seja válida e, portanto, questionou se houve real cumprimento do artigo 48, o qual define a necessidade da anuência escrita de 14 parlamentares.

Além disso, Peixoto solicitou que fosse verificado também o processo de indicação de nomes para fazer parte da CPI porque, segundo ele, os líderes de bancada não foram consultados.

Outros parlamentares afirmaram não terem sido consultados. Líder da bancada União Brasil, deputado Virmondes Cruvinel (UB), disse que não indicou nenhum membro para a Comissão. “Eu quero deixar registrado que o União Brasil, partido que sou líder, não fui consultado da indicação de nomes”, disse durante sessão.


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