12 de setembro de 2024
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Presidente Bolsonaro diz que chance de golpe é zero e elogia as urnas eletrônicas

Jair Bolsonaro. Imagem: divulgação/imagem de internet.
Jair Bolsonaro. Imagem: divulgação/imagem de internet.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) descartou a possiblidade de um golpe de estado nas próximas eleições de 2022. Segundo ele, a chance é zero. A fala do chefe do Executivo foi à revista Veja.

“Daqui pra lá, a chance de um golpe é zero. De lá pra cá, a gente vê que sempre existe essa possibilidade. (…) De lá pra cá, é a oposição, pô. Existem 100 pedidos de impeachment dentro do Congresso”, explica o presidente.

Bolsonaro surpreendeu alguns apoiadores mais radicais, que defende a volta da ditadura, ao falar que não há possibilidade de desrespeitar o pleito em 2022.

“Olha só: vai ter eleição, não vou melar, fique tranquilo, vai ter eleição”, pontuou.

Outro tema que o presidente parecia não mudar de opinião era em relação às urnas eletrônicas, pois o político sempre alegou que o atual sistema eleitoral brasileiro não seria confiável, no entanto o presidente deu uma declaração contrária a tudo que vinha falando.

“Com as Forças Armadas participando [a convite do presidente do TSE, Luís Roberto Barroso], você não tem por que duvidar do voto eletrônico. Eu até elogio o Barroso, no tocante a essa ideia”, diz Bolsonaro.

Sobre os trabalhos do governo no enfrentamento à pandemia da covid-19, Jair Bolsonaro disse que o governo acertou nas medidas tomadas para mitigar os impactos da crise e destacou a criação do Auxílio Emergencial.

“Não errei em nada. Fui muito criticado quando falei que ficar trancado em casa não era a solução. Eu falava que haveria desemprego — e foi o que aconteceu. Outra consequência disso é a inflação que está aí. Hoje há estudos que mostram que quem mais caminha para o óbito por coronavírus é o obeso e quem está apavorado. Falei isso no início do ano passado. Todo mundo aumentou de peso ficando peso ficando em casa. Também criamos o auxílio emergencial. Sem ele, com certeza teríamos saques em supermercados, balbúrdia, violência”, ressaltou.


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