O deputado federal por Goiás Glaustin da Fokus (PSC) disse que o presidente deve vetar a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO) de 2022, que foi aprovada pelo Congresso na última semana. O ponto polêmico da lei é o aumento do fundo eleitoral que passou para R$ 5,7 bilhões.
“É claro que estava lá dentro do pacote, evidentemente, porém, nós não tínhamos como não votar. A minha percepção, evidentemente, é que o presidente deve vetar isso, ou jogar isso para um menor valor, porque de fato é um valor muito alto. Porém a LDO teria de ser votada e matado naquele dia, foi isso que aconteceu”, disse o parlamentar à reportagem do Diário de Goiás.
Em entrevista ao sair de um hospital, onde estava internado desde a última quarta-feira (14), o presidente explicou que a LDO tinha que ser votada e que é importante para o governo, mas que infelizmente — segundo Bolsonaro — alguém colocou esse aumento do fundo eleitoral junto ao texto e acabou sendo votado e aprovado, mas o presidente disse que vai “buscar um final para isso”.
“Obrigado aos parlamentares que votaram na LDO. Todos eles estão sendo acusados injustamente de terem votado neste ‘fundão’, e quem está atacando parlamentares que votaram, isso não é verdade. Teve a votação da LDO que interessava o governo. Então num projeto enorme, alguém botou essa casca de banana lá dentro, essa jabuticaba. E eu sigo a economia, e a gente vai buscar um bom final pra isso”, disse o presidente neste domingo (18).
Em Goiás, apenas três deputados votaram contra a aprovação da LDO. Foram Rubens Otoni (PT, Flávia Moraes (PDT) e Elias Vaz (PSB).
A LDO determina as metas e prioridades para os gastos do governo federal no ano de 2022. O texto que o Legislativo aprovou prevê um déficit de R$ 170,47 bilhões para o orçamento, além do polêmico aumento do fundo eleitoral para R$ 5,7 bilhões.
Já os 13 que votaram favoráveis à LDO foram: Adriano do Baldy (PP), Alcides Rodrigues (Patriota), Célio Silveira (PSDB), Delegado Waldir (PSL), Dr. Zacharias Calil (DEM), Francisco Jr. (PSD), Glaustin da Fokus (PSC), João Campos (Republicanos), José Mario Schreiner (DEM), Lucas Vergilio (Solidariedade), Magda Mofatto (PL), Professor Alcides (PP) e Vitor Hugo (PSL).
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