14 de agosto de 2024
Mundo

Presidência de Trump alavanca série ‘American Gods’

Encontro entre Trump e presidente Chinês marcado para o fim da próxima semana (Fotos Públicas)
Encontro entre Trump e presidente Chinês marcado para o fim da próxima semana (Fotos Públicas)

Não foi planejado, mas a chegada de Donald Trump à Presidência dos EUA e suas medidas contra a imigração – como erguer um muro para separar seu país do México – beneficiaram “American Gods”, série baseada no livro “Deuses Americanos”, de Neil Gaiman, que estreou no Brasil no serviço de streaming Amazon Prime Video na última segunda-feira (1º).

A atração acompanha Shadow Moon (interpretado por Ricky Whittle), um homem cuja mulher morre pouco antes de ele deixar a prisão. Sem rumo após a tragédia familiar, conhece Mr. Wednesday (Ian McShane), que o contrata como segurança.

Wednesday é a forma humana de Odin, deus da mitologia nórdica, e busca criar um exército de deuses antigos para combater novas divindades como Tecnologia e Mídia, criadas pela modernidade.

Por não serem mais cultuados, os deuses antigos perderam seus poderes e se misturaram à população. O espaço foi ocupado por novas figuras, os deuses americanos.

“A série é uma grande história sobre imigração e sobre como as pessoas vieram para a América e trouxeram seus deuses e como alguns deles floresceram e outros desapareceram”, diz Whittle.

“Infelizmente, por causa do que está acontecendo no mundo e de Trump, tópicos como a imigração estão nas manchetes, então é bom para a série, porque a deixa bastante atual. Não vamos tomar nenhum lado. Não estamos respondendo as questões para o público, apenas levantando-as”, afirma o ator.

Além da imigração, a atração pretende tratar de temas polêmicos como porte de armas, drogas e sexo.

Gaiman teve participação no projeto. “Ele estava envolvido no roteiro, na escalação dos atores, na produção e praticamente tudo tinha seu selo de aprovação”, diz Whittle.

Mas isso não quer dizer que não haja diferenças do livro para a série. Uma delas é um Shadow Moon mais curioso e participativo, diferentemente do livro, que tem monólogos internos. “As pessoas não estão muito a fim de assistir a um homem pensando toda semana”, afirma o ator. (Folhapress)


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