23 de dezembro de 2024
Alerta de Saúde • atualizado em 04/07/2023 às 16:22

Presente na receita da Coca-Cola Zero, aspartame deve ser listado como composto cancerígeno; entenda

O adoçante foi classificado por agências de pesquisa ligadas a OMS como possivelmente cancerígeno, além de ser relacionado ao desenvolvimento de diabetes e problemas cardiovasculares
O adoçante articifial é utilizado para adoçar refrigerantes zero açúcar. Foto: Reprodução
O adoçante articifial é utilizado para adoçar refrigerantes zero açúcar. Foto: Reprodução

Agências de pesquisas ligadas a Organização Mundial da Saúde (OMS) indicaram que o adoçante aspartame, utilizado para adoçar refrigerantes sem açúcar, como a Coca-Cola Zero, pode ser declarado como composto possivelmente cancerígeno para humanos. O alerta é para que adoçante artificial não seja utilizado para manutenção de dietas.

Em recomendações anteriores, a OMS indicou que o aspartame ainda pode estar ligado ao desenvolvimento de diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares e certos tipos de cânceres em adultos. A indicação de risco cancerígeno do adoçante deverá ser inserida na lista de compostos de risco ainda este mês pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc).

O adoçante é utilizado desde a década de 1980 pela indústria de bebidas. Agora, os resultados das pesquisas indicam a recomendação para avaliação do aspartame como “alta prioridade” para análises complementares.

Entre os estudos a serem desenvolvidos, a partir da indicação, estão o potencial efeito carcinogênico, incluindo revisão dos índices de ingestão diária aceitáveis e avaliação de pessoas com exposição à dietas de aspartame. De acordo com especialistas, até que saiam os resultados das novas pesquisas, o adoçante é considerado seguro e não há indicação máxima de dosagens e modo de uso.


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