Oito Centros Municipais de Educação Infantil de Goiânia estão com obras paradas. O motivo é que a empresa que venceu a licitação para realizar a construção dos locais desistiu e não pretende continuar com a edificação das escolas. O problema envolvendo a construção de escolas pode resultar no não cumprimento de uma promessa de campanha do prefeito Paulo Garcia (PT), que seria a de zerar o déficit de vagas no município.
A Secretária Municipal de Educação, Neyde Aparecida (PT) tenta convencer a empresa que foi segunda colocada ou até mesmo a terceira de assumir o remanescente, ou seja, de construir o que falta em cada um dos CMEIS não concluídos.
“Infelizmente alguns CMEIS que a gente contava com a inauguração desde o final do ano passado e início deste ano, não foi possível, pois a empresa abandonou as obras, de chamar à segunda, terceira colocada para saber se querem assumir o remanescente, se elas não quiserem, vamos ter que fazer uma nova licitação e isto irá furar todo o nosso planejamento, porque até a gente fazer uma nova licitação para fazer a obra, tememos não concretizar ainda neste ano”, explicou.
Neyde Aparecida tinha expectativa de que os oito novos Centros Municipais de Educação Infantil pudessem gerar duas mil novas vagas.
“Nós temos 12 CMEIS com esta previsão, dentre eles estão os oito que ainda não tenho absoluta certeza se vamos conseguir, pelos trâmites burocráticos que temos que seguir. Mas nós temos de 12 para serem inauguradas que daria para abrir cerca de duas novas mil vagas. É com isto que contamos para zerar o déficit para crianças acima de quatro anos”, destacou.
Concurso
Outro atraso segundo Neyde Aparecida é relativo ao cronograma do concurso para mais de 4 mil vagas. A Prefeitura recentemente divulgou edital, mas segundo a secretária a tendência é que os que forem aprovados só começarão a trabalhar no início do próximo ano.
“Fizemos tudo para que pudéssemos chamar a partir de agosto, os novos concursados. A comissão do concurso definiu um calendário que só será homologado a partir de setembro, então ficará pronto, mas os profissionais só poderão ser chamados a partir do ano que vem”, afirmou.
De acordo com a secretária o impacto financeiro com os que forem aprovados não é tão grande, pois atualmente trabalham muitos temporários que serão substituídos por concursados.
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