A prefeitura de Aparecida, realizou uma blitz nesta sexta-feira (14), no Setor Village Garavelo, em Aparecida de Goiânia. A ação alertou a população para os riscos e consequências da exploração do trabalho infantil.
A mobilização foi realizada pela Secretaria de Assistência Social, por meio da Superintendência de Proteção Especial, em alusão ao Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil celebrado no dia 12 de junho.
“Nosso objetivo é justamente mostrar o que acontece na vida de uma criança que tem a sua infância interrompida. Não estamos dizendo que criança não pode fazer nada. Em casa, a criança pode contribuir com atividades simples de acordo com sua idade e receber orientações da família. Agora, quando ela vira provedora do sustento da família, trabalhando em atividades que a expõe a riscos e prejudicando o rendimento na escola é errado e precisa ser combatido”, explicou a Secretaria de Assistência Social, Mayara Mendanha.
A campanha tem entre seus objetivos, as formas de prevenção, enfatizando que o direito da criança não pode ser violado. A criança explorada nas formas de trabalho, por exemplo, tende a apresentar baixo rendimento escolar, abandonar os estudos, desenvolver complicações psicológicas e outras consequências.
Entre os aspectos psicológicos está à possibilidade de a criança desenvolver fobia social, perda de afetividade, baixa estima e, em alguns casos até depressão. O Disque 100 é o principal canal para denunciar casos de exploração do trabalho infantil.
Durante toda a semana, ações educativas e preventivas foram realizadas por agentes sociais em escolas e praças em diversas regiões da cidade, chamando a atenção da população para os prejuízos causados na vida de uma criança que tem a infância interrompida quando começa a trabalhar antes do tempo.
“Começamos com apresentações teatrais que tratam de ações temáticas sobre o trabalho infantil. Levamos essas apresentações para crianças e adultos e informações para denúncias”, apontou a superintendente de Proteção Especial, Vânia França durante a blitz.
A exploração do trabalho infantil ocorre quando diversas atividades econômicas e/ou de sobrevivência, sendo remuneradas ou não, com ou sem finalidade de lucro, são realizadas por crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos, exceto na condição de aprendiz, que é permitido a partir dos 14 anos.
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