10 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 01:10

Prefeitura quer financiamento de R$ 130 milhões para cobrir contrapartida de obras

Obra do BRT está sendo executada na Avenida Goiás Norte Sul (Foto: EPC Construções)
Obra do BRT está sendo executada na Avenida Goiás Norte Sul (Foto: EPC Construções)

A Prefeitura de Goiânia tenta a realização de financiamento na Ordem de R$ 130 milhões para cobrir contrapartidas do Município em obras federais que estão sendo executadas na cidade, por exemplo, o BRT Norte Sul. Ações foram paralisadas no final de 2016 por falta de contrapartidas locais.

De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura e Obras, Fernando Cozzetti para retomar as obras do BRT Norte Sul, a prefeitura conseguiu a viabilização de R$ 50 milhões de recursos próprios. No entanto, há a necessidade de mais recursos. Além disso, há a necessidade de se cobrir contrapartidas em obras de duas praças e da pavimentação de 16 bairros da capital.

“Nós pretendemos captar empréstimo na ordem de R$ 130 milhões para obras do BRT, as demais obras o PAC que nós temos, duas praças e pavimentação de 16 bairros. Para terminar estes bairros precisamos de R$ 120 milhões, dos quais R$ 60 milhões de contrapartidas”, destacou o secretário.

Fernando Cozzetti destacou que para que o recurso seja obtido, há a necessidade de uma avaliação de órgãos financeiros em Brasília. De acordo com o secretário, na gestão passada Goiânia estava num grau de classificação ruim. Somente após análise, é que o recurso poderá ser ou não liberado.

“Nós estamos tentando viabilizar um financiamento para contrapartidas para obras do PAC, justamente por conta da Prefeitura de Goiânia assumir as contrapartidas. Este financiamento hoje está dependendo de uma análise de risco que os bancos fazem com a prefeitura. A análise da análise de risco na última gestão era de que estávamos na letra E, o pior índice. Estamos esperando a análise para vermos este balanço”, declarou.

O Diário de Goiás procurou ouvir o secretário municipal de Finanças, Oseias Pacheco. Ele destacou que no momento não é possível avaliar a situação de risco da prefeitura, até que se conclua a análise do balanço de 2016.

Oseias Pacheco não revelou em qual instituição financeira que se busca a obtenção do empréstimo. Reuniões estão marcadas em Brasília para o início deste mês.

“Nós estamos apresentando o balanço 2016 no Tribunal de Contas e essa análise será refeita novamente avaliando o estágio da situação patrimonial da prefeitura referente ao ano de 2016. No momento não tenho condições de informar como estará o índice no próximo biênio. Nós estamos com viagem marcada para Brasília para discutirmos com os organismos federais sobre essas questões e estaremos já trabalhando a avaliação do nível de credibilidade da prefeitura referente ao balanço que está sendo produzido neste momento. No momento não gostaria de falar sobre isso, pois seria uma informação que pode não se configurar e seria ruim para nós”, explicou.

Segundo a prefeitura, as obras das Marginais Cascavel e Botafogo não estão inclusas neste pacote.

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