10 de agosto de 2024
Destaque 2 • atualizado em 25/01/2021 às 14:10

Prefeitura quer construir mais pontes em Goiânia para melhorar mobilidade

O ex-deputado federal Pedro Chaves é titular na Secretaria de Mobilidade da Prefeitura de Goiânia (Foto: Câmara dos Deputados)
O ex-deputado federal Pedro Chaves é titular na Secretaria de Mobilidade da Prefeitura de Goiânia (Foto: Câmara dos Deputados)

A Prefeitura de Goiânia irá apresentar nos próximos dias um cronograma de “pequenas obras” para construção de pontes com objetivo de melhorar a mobilidade na capital. Em parceria com a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), a Secretaria de Mobilidade (Semob) já começou uma série de estudos que segundo o titular da Semob, Pedro Chaves, irão dar “grandes soluções para o transporte” aos goianienses. A declaração foi dada em entrevista na Rádio Bandeirantes Goiânia, nesta segunda-feira (25/01). 

“A nossa pasta em sintonia com a Seinfra está estudando a construção de algumas pontes sobre os córregos que cortam a nossa cidade, para criar alternativas de ligação de um bairro para outro que não sejam necessariamente pelos eixos, por exemplo, a T9, T7… A gente criaria outras alternativas de ligação dos bairros, construindo algumas pontes sobre os córregos que cortam a nossa cidade”, pontuou Pedro Chaves. 

As pontes seriam construídas em lugares estratégicos, como por exemplo, sobre os Córregos Botafogo, Cascavel, Capim Puba. “A Prefeitura está levantando através das imagens que a gente tem das cidades as pontes que podem ser construídas sobre esses córregos, ligando os bairros e criar alternativas de ligação, diminuindo o trânsito nos principais eixos hoje. Por exemplo, se você fizer duas, três ou quatro pontes sobre o córrego Cascavel a gente vai desafogar o trânsito na T9, T7, T10, porque essas são as únicas alternativas para ligar o Setor Bueno ao Jardim América”, destacou.

Transporte coletivo: reunião para definir soluções

Entre os pilares da Semob, está a melhoria do trânsito na capital goianiense e isso envolve também o transporte coletivo. O pontapé inicial foi dado em uma reunião na última sexta-feira (22/01) entre o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). Hoje, às 17h, também haverá uma nova reunião em que o martelo será batido com relação a apresentação ou ingresso da capital ao Plano Emergencial, proposto pelo Estado.

Segundo Chaves, a prefeitura estará participando do plano emergencial, mas há detalhes que precisam ser pré-estabelecidos. “A Prefeitura ela foi informada ainda na gestão do Prefeito Iris Rezende de uma participação de socorro de 41%, então foi um percentual estipulado pela comissão do Estado na época e hoje a prefeitura quer rediscutir a participação, mas sem sombra de dúvidas, a prefeitura vai estar presente nesse socorro emergencial no sistema do transporte coletivo”, destacou.

Chaves pontuou que a Prefeitura tem até o dia 5 de fevereiro para apresentar um plano ou anunciar o ingresso ao socorro atual, mas provavelmente o percentual será redefinido. “Agora nós temos até o dia 5 de fevereiro, segundo decisão judicial para nos manifestarmos e apresentarmos ou a adesão ou um plano emergencial, mas iremos reunir hoje as 17h com a equipe do Governo do Estado e obviamente daqui até o final da semana, antes do dia 5 de fevereiro a Prefeitura estará apresentando sua proposta. Acredito eu que há grandes chances de aderir ao Plano Emergencial, obviamente rediscutindo esse percentual de uma participação da prefeitura municipal.”

Goiânia deveria ser a vitrine do transporte coletivo: modelo é “ultrapassado”

Segundo o titular da Semob Goiânia tem “o maior índice de passageiros por quilômetro” o que deveria tornar a capital como a “grande vitrine do transporte coletivo porque tem o maior número de passageiros”. O bilhete único também atende todos os municípios da região metropolitana. A prefeitura, no entanto, quer promover uma discussão em torno da participação das cidades do entorno. “Essa questão da participação dos demais municípios para manutenção do bilhete único, tem que ter uma maior participação do Estado.”

Chaves também fala sobre uma possível modificação no modelo de transporte. O atual, segundo o titular, “está ultrapassado, sucateado e não atende mais ao desejo da população. Precisamos reinventar o sistema para que ele possa atender melhor os nossos usuários.” 


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