A Operação Arrocha, da secretaria de Finanças da Prefeitura de Goiânia, foi iniciada quando foi identificada a possibilidade de subfaturamento por parte da empresa organizadora do Villa Mix. Ao Diário de Goiás, o secretario Jeovalter Correia confirmou que a empresa pagará o valor total do imposto que será gerado pela realização do evento, equivalente a 5% de ISS.
Correia confirmou que, em reunião nesta sexta, 4, a empresa comprometeu-se em pagar a íntegra do valor do ISS conforme a bilheteria que for integralmente gerada até a realização do evento. A receita bruta da bilheteria por chegar a R$1,5 milhão.
No acordo, disse o secretario, os auditores fiscais da Prefeitura de Goiânia terá acesso ao sistema eletrônico de venda de ingressos para auditar a receita efetivamente apurada.
Ele confirmou, ainda, que a Operação Arrocha não foi encerrada. A Prefeitura de Goiânia manterá uma fiscalização sobre o serviço de estacionamento do Villa Mix que, diz Correia, também é obrigação do realizador pagar o devido imposto que será gerado.
Evasão
A secretaria de Finanças planeja atuar contra a “evasão de receita”, disse Jeovalter Correia, ao analisar o fato de que estacionamentos da cidade não emitem documentos fiscais que mostrem a receita real. O mesmo para outros eventos e shows da cidade que sonegam impostos do município. Ele reconhece que a venda de ingressos por empresas de outros estados gera imposto para outras cidades e que falta “expertise” para que Goiânia combate esse tipo de evasão.
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