05 de dezembro de 2025
INFRAESTRUTURA VIÁRIA

Prefeitura investe R$ 7,2 milhões em recapeamento de 40 ruas na Região Oeste de Goiânia

Obras incluem 19 km de vias com CBUQ e micropavimento; Sandro Mabel promete durabilidade de até 7 anos no asfalto
Prefeito autorizou as obras que vão melhorar pavimentação na região Oeste - Foto: Diário de Goiás
Prefeito autorizou as obras que vão melhorar pavimentação na região Oeste - Foto: Diário de Goiás

A Prefeitura de Goiânia vai investir R$ 7,2 milhões para o recapeamento de aproximadamente 40 ruas da Região Oeste de Goiânia, envolvendo setores como o Parque Oeste Industrial, Bairro Goiá, e Vila Regina, por exemplo. O prefeito Sandro Mabel autorizou os serviços nesta quarta-feira (17) e disse que o material a ser utilizado vai dar maior qualidade para “durar num bairro desses uns 5, 6, 7 anos”.

“Vamos recapear quase 40 ruas. São 19 quilômetros que vão ser feitos, dos quais 13 deles vão ser feitos com o CBUQ [Concreto Betuminoso Usinado a Quente], que é a fresagem, aquela máquina grandona que sai fresando tudo, e 6 deles serão feitos em micropavimento”, detalhou Mabel.

Ele explicou que o uso do micropavimento em parte das vias será para evitar o desperdício onde o pavimento precisa apenas de uma proteção. Isto, segundo o prefeito, é porque o CBUQ custa o triplo do valor do micropavimento. “Onde o asfalto está bom, a base está boa, só precisa fazer a proteção dele, que às vezes está começando a trincar, nós colocamos micropavimento”, disse. 

Proximidade das chuvas em Goiânia pode afetar recapeamento

Perguntado sobre o término das obras ser afetado pelo período chuvoso que se avizinha, Mabel disse que, pelo valor do investimento de R$ 7,2 milhões, acredita que elas terminarão antes, e que deve ser usada estratégia de acompanhar a previsão meteorológica para não atrapalhar, aproveitando o dia em que não  chover para “fresar e já fechar o pavimento na mesma hora”.

Mas isso, reconhece, só pode ocorrer no caso do CBUQ. “O micropavimento tem problema. Ele tem que ter três dias para curar e ficar bom”, argumentou.

Perguntado pelo jornalista Altair Tavares, editor-geral do Diário de Goiás se falta muito para completar o recapeamento de Goiânia, Mabel reconheceu que a gestão anterior, de Rogério Cruz, fez muito neste sentido, mas salientou que é o tipo de manutenção permanente. “Isso não acaba. Por exemplo, o prefeito Rogério, nesse ponto, fez muito asfalto, recapeou muito asfalto. Mas isso vai desgastando e vai arrumando”, pontuou.

Serviço terá mais qualidade, afirma Mabel

O diferencial, destacou Mabel, vai estar na qualidade: “O cuidado que nós estamos tendo é de fazer um serviço bem feito. E lá na base, onde tem problema, recompor aquela base, nós fazemos um CBUQ de 3 centímetros, que a maioria é 3 centímetros, mas tem lugar que tem trânsito pesado, nós fazemos de 5 centímetros, que é mais caro ainda”, acrescenta. 


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