Devido a denúncia de que o processo que resultou na liberação para a empresa espanhola EuroAmérica construir 9 torres próximas ao Paço Municipal seria irregular, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT) decidiu instaurar uma sindicância para avaliar a situação. A Câmara Municipal analisa a cassação do alvará por meio de decreto legislativo.
A sindicância deve funcionar por um prazo de 30 dias. Para o prefeito, até o momento não foram constatadas irregularidades no processo.
“Esse decreto não faz parte do período em que eu administro a cidade de Goiânia, é um decreto de uma administração anterior a minha. Pela avaliação inicial eu pedi a abertura de uma sindicância por parte da controladoria do município está avaliando todo o processo, não há nenhuma irregularidade e foi aprovado na Câmara Municipal, inclusive com votos favoráveis de alguns que hoje denunciam este processo. Mas eu como gestor, já determinei uma sindicância para que possamos tomar conhecimento se há ou não irregularidades. Até agora não constatamos nada de irregular”.
O vereador Elias Vaz (PSB), avalia que toda análise é importante. A argumentação no entender dele é que o processo é ilegal.
“Toda investigação vai ser benvinda. A Casa não pode ser omissa, o Ministério Público não pode ser omisso. As irregularidades são concretas, são evidentes. Alguém se beneficiou. Temos que descobrir a mágica que estes grandes grupos tem em desrespeitar a lei”, argumenta o parlamentar.
Através de nota a construtora EuroAmérica alegou que as denúncias apresentadas pelos vereadores são inconsistentes. Foi informado que foi impetrado no poder judiciário mandado de segurança preventivo para tentar barrar a possível cassação do alvará de construção do condomínio Europark.
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