A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), realiza o Festival de Ópera Goiânia 2019. Trazendo no domingo (16/6), às 11 horas, no Palácio da Música, Centro Cultural Oscar Niemeyer, integrantes da Orquestra e Coro Sinfônico de Goiânia. Eles apresentam a versão em concerto da ópera I Pagiacci, do compositor italiano Ruggero Leoncavallo. A entrada é gratuita.
O elenco é composto por talentos locais como Hélenes Lopes (Canio), Patrícia Mello (Neda), Jadson Álvares (Silvio) e Alexandre Vaz (Arlequino), além do barítono catarinense Douglas Hahn. A regência é do maestro paulista Abel Rocha, uma das maiores autoridades em ópera no Brasil. O acompanhamento será feito pelo Coro e Orquestra Sinfônica de Goiânia.
A ópera está entre as quatro mais importantes do repertório, sendo sucesso desde a estreia em Milão, em 1892. Consta que Leoncavallo buscou inspiração para o seu “Pagliacci” numa peça teatral, vista em um teatro mambembe, quando ainda era criança.
Durante a encenação e diante do público, o ator principal matara a heroína da peça (sua esposa), que o traía com o criado. Depois, chamara o criado ao camarim, e lá também o matara. O pai de Leoncavallo teria atuado como juiz no julgamento do criminoso. Para o público e para o pequeno Ruggiero, entretanto, que assistia ao espetáculo na pequena aldeia de Montalto, na Calábria, o assassinato ocorrido no palco parecia fazer parte do drama.
O objetivo do evento é promover a arte lírica na capital por meio de ações de formação e difusão artísticas, oportunizando ao público da cidade o acesso a espetáculos operísticos de qualidade, combinando no palco talentos e grandes nomes do canto lírico no cenário nacional.
O Fogo atuará até julho na busca de ferramentas institucionais, políticas e artísticas objetivando tornar-se uma ação anual permanente, dando subsídios para que os cantores líricos aqui formados possam desenvolver sua arte, mostrando suas qualidades e potenciais ao público de Goiânia, que sempre se destacou pela tradição de exportar grandes cantores líricos para outros centros do Brasil e do exterior.
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