15 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 01:19

Prefeitura diz que plano está sendo aplicado; Estado reforça polícia

Guarda civil revista homem que entra no quarteirão da cracolândia, na região central de São Paulo / Foto: Marlene Bergamo
Guarda civil revista homem que entra no quarteirão da cracolândia, na região central de São Paulo / Foto: Marlene Bergamo

A gestão João Doria (PSDB) afirma que, após a ação policial, está colocando em práticas as medidas de acolhimento e tratamento previstas no programa Redenção.

A prefeitura afirmou que a ação foi da polícia “de acordo com critérios de inteligência”. “Cabe aos responsáveis pela ação avisar os órgãos competentes e a Promotoria, se for o caso”, afirma em nota.

A administração nega que a Guarda Civil tenha feito vistorias em imóveis, o que foi presenciado pela reportagem. “A GCM tem a função de acompanhar e proteger os funcionários públicos no exercício de suas funções”, diz.

O município afirmou ainda que a GCM atua “estritamente” de acordo com a lei que estabelece a conduta das guardas municipais.

Sobre as demolições, a prefeitura afirmou que os imóveis que sofreram intervenções estão vazios e que foram publicados decretos de utilidade pública em relação a eles.

“Nos locais onde há moradores, as famílias serão cadastradas pela Secretaria de Assistência Social”, afirmou.

O secretário de Obras, Marcos Penido, afirmou que o isolamento deveria ter sido mantido durante a demolição.

Segundo a prefeitura, as pessoas que estavam no local haviam sido retiradas antes e chegaram lá por uma entrada clandestina. Os moradores desmentem essa versão.

A prefeitura afirma que vai esclarecer todas as solicitações sobre o assunto feitas pelo Ministério Público.

Estado

O governo Geraldo Alckmin (PSDB), que faz ação conjunta com a prefeitura, afirma que reforçou o policiamento com 80 policiais da cavalaria e do Choque e Rocam.

O Estado afirmou também que a ação integrada com o município já acolheu mais de 500 pessoas e atendeu 219 dependentes químicos no programa Recomeço.

O governo afirmou que também está à disposição do Ministério Público para esclarecimentos, se necessário. (Folhapress)

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