19 de novembro de 2024
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Prefeitura deve ser parceira dos empresários na retomada econômica, pondera Felisberto Tavares

Felisberto Tavares garante que terá diálogo aberto com empresariado
Felisberto Tavares garante que terá diálogo aberto com empresariado

No segundo mandato como vereador em Goiânia, Felisberto Tavares quer voos mais altos no próximo pleito municipal e colocou seu nome à disposição do partido que é filiado, o Podemos a pré-candidatura à Prefeitura de Goiânia. Nesta última terça-feira (08/08) em sabatina realizada pela Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio) falou sobre como será sua possível gestão, caso eleito.

Para dar musculatura à campanha, Tavares ressaltou um importante nome que está colaborando com a formatação do seu plano de governo. “Eu trouxe o Jeovalter Correia que talvez de finanças públicas é um dos que mais entendem no Brasil. E de economia pública de Goiânia por ter passado na condição de Secretário Municipal e Estadual da Fazenda, eu pedi para ele para gente apresentar as ideias e os projetos levando em consideração o pior cenário”, explicou. 

Sem o ‘corona voucher’ a partir de 1º de janeiro, o pré-candidato imagina que a situação – que já é ruim – esteja ainda mais lastimável. Felisberto imagina um cenário em que tanto pessoas como “o setor produtivo estão sofrendo e sangrando muito”, pontuou.

O que fazer?

Se o cenário é de ruim para péssimo, o que fazer, então? O pré-candidato aponta um possível reestudo na ‘questão tributária’. “O setor produtivo possa também ter um estímulo no sentido de ser mais um que vai tirar, mitigar, amenizar o problema da pandemia do coronavírus no setor”, salientou.

Ressaltou que o setor público deve ser “parceiro” dos empresários. “São as pessoas que tem coragem de empreender e que tiram o país da crise. Se o estado e o poder público não atrapalhar eu acho que por si só o empresariado consegue fazer com que retomemos a economia com segurança e estabilidade”, enfatizou.

O que nós temos que fazer? Estimular fazendo um reestudo na questão tributária para que o setor produtivo possa também ter um estímulo no sentido de ser mais um que vai tirar, mitigar, amenizar o problema da pandemia do coronavírus no setor produtivo, o qual o poder público deve ter como parceiro – como em todos os momentos – são os empresários, as pessoas que tem coragem de empreender que tiram o país da crise. Se o estado e o poder público não atrapalhar eu acho que por si só o empresariado consegue fazer com que retomemos a economia com segurança e estabilidade.

Crédito para micro e pequenas empresas

Felisberto lembra que a Prefeitura carrega um déficit mensal “significativo e até comprometedor”. Por isso, prefere pensar e planejar outros campos antes de garantir algum possível fomento. Caso tenha sua pré-candidatura pavimentada e por sua vez, seja eleito quer dar uma nova cara a Paço Municipal adequando sua estrutura. “eu tenho que dizer é que nós vamos fazer a máquina pública seja feita uma reengenharia, uma readequação para diminuir esse déficit criando simultaneamente. Isso que eu digo: como fazer isso? Informatizando, tornando a máquina mais eficiente. Fazendo que aquela estrutura que os prédios públicos não seja um espaço em que seja lotado de pessoas buscando soluções, se nós adotarmos ali de tecnologia, fazendo com que a tecnologia auxilie cada trabalhador teremos ali redução de custos e com isso sobrará recursos e um incentivo aí nos moldes do Banco do Povo que outrora tivera, ter um recurso para financiar esses empreendedores”, explicou.

Ponderou que um re-estudo sobre a cobrança da tributação para possíveis adequações devem ser feitas. O atual código tributário, segundo Tavares, está atrasado. “Mas de imediato acho que pode-se refazer um reestudo na cobrança da tributação, fazendo ai uma adequação, atualização do código tributário municipal que está arcaico e reduzir a carga tributária para quem quer empreender num primeiro momento de acordo com o projeto de cada um”, ressaltou. Por fim, tornou a enfatizar que a Prefeitura deve dar condições aos empresários, sejam pequenos ou grandes, para que executem suas condições de empreendimentos. “O poder público não gera renda. Não vem de outro lugar, senão daqueles que tem coragem de empreender.”, concluí.


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